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sábado, 22 de maio de 2021

Guia de Cards: Revista Mundo dos Super-heróis - 3ª Série.



Olá amigos, retornamos com mais uma matéria com a continuidade dos Cards (Mini e Supercards) da Revista Mundo dos Super-heróis. Estes lançamentos se iniciaram a partir do Nº 100 da revista, e tem como objetivo trazer de forma sucinta pequenas resenhas baseadas em cards. No caso dos Supercards o foco são filmes, séries, nostalgia (filmes antigos da cultura nerd), Quadrinhos e Animações. Já os Minicards trazem a transformação de determinado herói ou vilão (Marvel ou DC) em sua indumentária ao longo das décadas. Com apontamentos rápidos e objetivos no verso, estes cards não são apenas imagens colecionáveis, são conteúdos que nos permitem uma visão da sinopse, bastidores e referências (no caso dos Supercards) e do contexto no qual aquela determinada versão do herói/vilão atuou. Possivelmente devido à pandemia e todo impacto trazido consigo, não tivemos uma interrupção do seu lançamento nos números 120 e 121, como podemos ver acima. Mas a partir do 122 as coisas voltaram ao normal. Acompanhe aqui a continuidade desta incrível iniciativa. Grande abraço!


















Minicards: Evolução visual do Superman - Parte 2 - 1990 à 2018.

107 - Quadrinhos: The Four Horsewoman Part 2 (Wonder Woman #756) (2020); 108 - Quadrinhos: Espectros do Passado (The Amazing Spider-Man #238) (1983); 109 - Quadrinhos: Robin 80th Anniversary 100-Page Super Spectacular (2020); 110 - Animações: Hulk vs. (2009).

Minicards: Evolução visual Mulher-Gato - 1940 à 2020.

111 - Séries: A Rainha do Congo (1948); 112 - Séries: Mulher-Maravilha (1977);  113 - Séries: Louis & Clark - As Novas Aventuras do Superman (1994);  114 - Séries: Flash (1990).

Minicards: Evolução visual Gavião Arqueiro - 1964 à 2005.

115 - Quadrinhos:  Questões (Spwan #1) (1992); 116 - Séries: Monstro do Pântano (1990); 117 - Filmes: Rocketeer (1991); 118 - Séries: Terror dos Espiões (1941).

Minicards: Evolução visual Feiticeira Escarlate - 1963 à 2016.

Minicards: Evolução Visual Mulher-Leopardo - 1943 à 2016.
119 - Filmes: Superman and The Mole Man (1951); 120 - Filmes: Superman IV - Em Busca pela Paz (1987).

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Gibilândia e Status Comics - O que já saiu? Lista atualizada - Fevereiro 2021


A mídia dos quadrinhos é e precisa continuar sendo uma forma de produção cultural interessante, versátil e, principalmente, marginal. Sintetizada em seu nascedouro por homens como Harry Donenfeld (uma figura emblemática e extremamente importante para os quadrinhos em seu início) e Jack Liebowitz, esta mídia floresceu com força na década de 30 do século XX a partir de crianças e jovens que queriam se expressar e sonhar para além das amarras do "status quo". Livre dessas prisões, os quadrinhos sempre foram a mídia perfeita para a contracultura e para aquilo que se queria para além do "enlatado". Nas palavras de Gerard Jones em seu livro Homens do Amanhã... "Esse foi o berço das histórias em quadrinhos: contracultural, inculto, idealista, lascivo, pretensioso, mercenário, de olho no futuro e efêmero, tudo ao mesmo tempo". Enquanto os quadrinhos não se afastarem de sua origens ele sempre será essa mídia que tanto amamos. Nos tempos atuais, em que esse universo imaginativo tem sido abraçado pela cultura-padrão das grandes corporações essas duas publicações aqui destacadas nesta matéria são, não apenas necessárias, mas imprescindíveis, para se manter o DNA dos quadrinhos. Estou falando do Gibilândia e Status Comics de autoria do escritor, jornalista, roteirista, editor e tradutor Roberto Guedes.


Autor de célebres e icônicos livros sobre quadrinhos, dentre eles A Era de Bronze dos Super-heróis (HQM Editora), A Saga dos Super-heróis Brasileiros (Opera Gráfica Editora), Gedeone - O Guerreiro dos Quadrinhos - Uma Biografia Autorizada (Opera Gráfica Editora), seus trabalhos mais recentes trazem um olhar sobre personalidades como Stan Lee (Stan Lee: O Reinventor dos Super-heróis - Editora Kalaco), Jack Kirby (Jack Kirby: O Criador de Deuses - Editora Noir) e Steve Ditko (O Incrível Steve Ditko - Editora Noir). Apesar deste currículo, Guedes não se afastou do DNA sintetizado por Gerard Jones sobre os quadrinhos. Gibilândia e Status Comics são produções pessoais, que correm por fora e, justamente por isso, trazem a liberdade e o frescor da indústria original dos quadrinhos. Publicações livres de pressões e determinações burocráticas e mercadológicas. Nas palavras do próprio Roberto Guedes Gibilândia é "... um fanzine de tiragem limitada, com artigos e HQs raríssimas, voltado para colecionadores e estudiosos da Arte Sequencial". O caráter pessoal, raro e singular da publicação já faz com que ela se torne, de imediato, um item a ser disputado e garimpado por aqueles que descobrem a verdadeira verve dos quadrinhos.








Se por um lado o Gibilândia traz histórias raras e específicas sobre determinado personagem ou época, o Status Comics é outro fanzine sobre o qual Guedes tem se debruçado para trazer aos leitores perfis de personagens e autores. Dossiês indispensáveis para aqueles que cruzaram a 4ª parede e conseguiram fazer o caminho inverso, ou seja, conseguiram sair do mundo real e concreto e entraram dentro das histórias e do universo mental de cada autor e personagem. 

Produções assim mantém viva a ideia original das HQs, como elemento marginal e livre, capaz de espelhar de maneira lúdica a dura realidade dentro da qual estamos todos inseridos. Esta matéria buscará trazer, de forma sempre atualizada, os últimos lançamentos do Gibilândia e Status Quo.

Vida longa e próspera à eles!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Dossiês GRANDES REVISTAS - Editora Heroica

A Editora Heroica chegou com o "pé na porta", ou seja, "chegou chegando". E por que? O primeiro lançamento da editora em 2020 foi o livro O Império dos Gibis - A Incrível História dos Quadrinhos da Editora Abril. Além da óbvia importância desta obra para estudiosos e interessados, O Império dos Gibis lança luz sobre a Editora Abril, uma editora que, embora não tenha sido a única a abrigar o licenciamento editorial de diversos personagens dos quadrinhos no Brasil, foi a que talvez melhor apresentou tais personagens aos fãs, permitindo ao público uma experiência mais coesa e cronológica da vida destes grande ícones. Editoras como Bloch, Ebal, RGE e Globo também tiveram grande importância, porém a Abril elevou a experiência de leitura de uma legião fãs à outro nível. A qualidade e periodicidade de 5 grandes revistas da editora publicadas a partir dos anos 80 foram os responsáveis por essa marca indelével em nossas mentes hoje adultas. Fui testemunha ocular de um rito mensal que ocorria nas bancas todos os meses, mesmo em rincões distante de nosso país, já que na primeira metade dos anos 80 eu morava em uma pequena cidadezinha do Mato Grosso do Sul.















Descrevi esta experiência quase espiritual (rs rs) com os quadrinhos em uma outra matéria aqui no Blog chamada a Loja Mágica. A experiência tinha início do dia 1º ao dia 7 de cada mês, quando eu esperava o título Heróis da TV. Do dia 7 ao dia 14 se dava a angustiante espera por Super Aventuras Marvel. No meio do mês (de 14 a 21) era a vez de esperar pelo Almanaque do Capitão América. Por fim, entre os dias 21 e 30 chegava O Incrível Hulk. Depois veio a fazer parte do elenco a revista Homem-Aranha. O resgate que a Editora Heroica faz destas 5 revistas por meio da coleção Dossiês GRANDES REVISTAS vai, para mim, muito além da ideia de mais um lançamento didático dentro do Universo Editorial Brasileiro. É na verdade o resgate de um quinteto de revistas que se mantém vivo no coração de vários fãs. É uma coleção que foi projetada, acredito eu, por alguém que viveu, provavelmente, a mesma epifânica experiência que eu nos idos dos anos 80, pois trouxe exatamente estas 5 revistas para representar o início desta coleção.













O leitor perceberá que os dossiês não se restringem a fazer uma mapeamento editorial apenas, mas buscam resgatar as experiências que tais revistas proporcionaram. E é nesse sentido que tais dossiês crescem como obras necessárias. No mundo atual, em que tantos títulos são apresentados aos leitores, é difícil acreditar que determinadas publicações se tornaram lendas. Debruçar-se sobre esse fenômeno é também fazer o caminho de volta à simplicidade e ao entendimento que não há a necessidade de muita pirotecnia literária para que determinada obra se torne relevante. Precisamos desenvolver a humildade de aprendermos com o passado. Portanto, mesmo que você seja um leitor novo, e não tenha vivido na época destas 5 revistas, estes dossiês lhe ajudarão a descobrir a mágica por detrás de cada uma delas. Um grande abraço à todos!














sábado, 16 de maio de 2020

Guia de Cards: Revista Mundo dos Super-heróis - 2ª Série - Atualizado Maio 2020

Minicards: Evolução visual do Batman  - 1939 à 2018. Supercards: 89 - Quadrinhos: Batman contra o Monge Louco - Parte 1 (Detective Comics #31 - Setembro de 1939); 90 - Filme: Batman - O Retorno (1992).

A Revista Mundo dos Super-heróis é a publicação jornalística acerca do mundo dos gibis, super-heróis e afins mais longeva da história do Brasil. Em 2018 alcançou a marca de inimagináveis 100 edições. Um feito para qualquer nerd, em especial o aficionado por quadrinhos, comemorar. A partir da edição 101, o time editorial resolveu presentear os fãs com uma coleção de Supercards. Estes Supercards foram alvo de uma matéria aqui no Blog na qual comentei acerca da riqueza do material. Não apenas por trazer momentos emblemáticos da 9ª Arte nos quadrinhos, filmes e séries, mas por inserir no verso de cada supercard um texto que contextualiza aquele momento. Das edições 101 à 111 foram lançados 88 Supercards que podem ser apreciados na minha matéria anterior. Quando chegou à edição de Nº 112 percebi que a coleção havia se modificado um pouco. Agora, além de dois Supercards por edição o fã passou a receber 27 minicards com a evolução visual de determinado personagem ao longo de sua existência.

Minicards: Evolução visual da Mulher-Maravilha - 1941 à 2016. Supercards: 91 - Animações: Batman Ninja (2018); 92 - Animações: Batman: O Mistério da Mulher-Morcego (2003).

A mudança veio presentear o fã não apenas com o aspecto artístico evolutivo do super-herói/super-heroína, mas no verso de cada minicard o leitor tem um pequeno texto que contextualiza o uniforme e acessórios ali apresentados. Quando lidos na sequencia, cada série de minicards se torna quase que uma pequena enciclopédia com informações extremamente interessantes acerca da evolução do personagem. Além das óbvias curiosidades que se pode encontrar nos textos, o fã consegue muito bem situar a evolução artística do personagem em paralelo ao espírito do tempo vigente em sua época. Há, portanto, uma insinuação muito bem feita entre imagem, concepção artística e o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo da época (Zeitgeist). Assim, o que à princípio pode parecer apenas um elemento atrativo na hora da compra da revista, se torna na verdade um rica fonte de consulta e análise.

Minicards: Evolução visual do Coringa - 1940 à 2018. Supercards: 93 - Filme: Capitão América: O Filme (1991); 94 - Animações: Liga da Justiça - A Nova Fronteira (2008).

Os textos no verso de cada minicard são de Clayton Godinho, o mesmo que já assinava e continua assinando os textos no verso dos Supercards. São textos curtos, objetivos e bem escritos. As ilustrações dos personagens em cada fase é de Débora Caritá. Nesta matéria apresento à vocês esta segunda série desta que é uma grande iniciativa dos Editores da Revista. Como o lançamento desta série ainda está em curso, teremos atualizações sempre que um novo número da revista chegar às bancas. Assim, você poderá acompanhar o que está saindo.

Minicards: Evolução visual da Viúva Negra - 1964 à 2018. Supercards: 95 - Quadrinhos: E Agora, Tudo Começa (Nick Fury, Agents of Shield #4 - Setembro de 1968); 96 - Quadrinhos: Superman Liberto (Superman #233 - Janeiro de 1971).

Eu penso que iniciativas como esta não podem deixar de ser noticiadas e acompanhadas. Digo isto porque vivi uma época (anos 80 e 90) em que pouco, ou nada se tinha aqui no Brasil que pudesse auxiliar o fã a conhecer melhor seus personagens e artistas preferidos, e muito menos conseguir entender de forma mais precisa a evolução cronológica de heróis e vilões da 9ª Arte. É por isso que abro espaço aqui no Blog para noticiar a apresentar esse tipo de iniciativa, além de tentar auxiliar a todos aqueles que estão fazendo a coleção ou simplesmente não a conheciam.

Minicards: Evolução visual do Arqueiro Verde - 1941 à 2018. Supercards: 97 - Nostalgia (Série): O Arqueiro Verde (1940); 98 - Séries: Arrow 5ª Temporada (2016).

Não deixem de acompanhar esta grande e histórica coleção que, à semelhança da incrível Coleção de Cards do Festival Guia dos Quadrinhos (lançada nas edições do festival de mesmo nome aqui em São Paulo nos últimos anos) veio para satisfazer até mesmo o leitor mais exigente.

Minicards: Evolução visual da Arlequina (1993 à 2016), Canário Negro (1947 à 2016) e Caçadora (1977 à 2016). Supercards: 99 - Quadrinhos: Batman: O Cavaleiro das Trevas #4 (Batman: The Dark Knight Returns #4 - Junho de 1986); 100 - Quadrinhos: The Dark Knights Returns: The Golden Childs #1 - Dezembro de 2019.

Minicards: Evolução visual do Thor - 1962 à 2020. Supercards: 101 - Animações: Thor - O Filho de Asgard (2011); 102 - Quadrinhos: O Bom, O Mau e O Misterioso (The Silver Surfer #4 - Fevereiro de 1969).

Minicards: Evolução visual do Superman - 1933 à 1990. Supercards: 103 - Quadrinhos: Superman (Action Comics #1 - Junho de 1938; 104 - Nostalgia (Série): Superman (1948); 105 - Animações: Superman Contra a Elite (2012); 106 - Quadrinhos: Apocalypse!! (Superman #75 - Janeiro de 1993).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Criado ainda na Era de Ouro dos Quadrinhos (1938-1956), Aquaman sempre foi um personagem à beira do triunfo. Um herói com todas as prerrogativas dramáticas para se tornar um imenso sucesso. Embora visto na maioria das vezes como coadjuvante, ele tem uma mitologia própria que contempla uma trajetória digna de um grande personagem. Criado pelo grande editor da DC Mort Weisinger, Aquaman nasceu na efervescência de uma Era que, sob o peso da 2ª Guerra Mundial, testemunhou a criação de semideuses (Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Capitão América...). Weisinger tem em seu currículo a co-criação de outros importantes personagens como Arqueiro Verde e o Flash da Era de Ouro Jay Garrick. Hoje veremos as características da peça de Nº 31 da Coleção de Miniaturas da DC Eaglemoss e desbravaremos um pouco da mitologia deste que é um dos membros fundadores da Liga da Justiça América.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Em minha opinião a peça apresenta Aquaman em uma postura digna e que honra seu título de grande soberano dos mares. Sua posição altiva, segurando o grande Tridente, lhe confere ares de realeza e ao mesmo tempo de combate. Gostei bastante também da malha dourada amarelo ouro na peça. Além de compor seu traje original, a pintura da malha está muito bem feita e a presença das escamas devidamente destacada. A luvas verdes, em consonância com a malha verde das calças, traz o detalhe de barbatanas na parte posterior dos antebraços e da perna. Um detalhe que possui não apenas objetivo funcional para auxiliar no nado, mas também faz alusão à barbatana de predadores dos mares, como o tubarão, por exemplo. 

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

O tridente apresenta-se bem modelado, e as lanças que o compõe estão devidamente distintas, e os detalhes circulares, como se fossem anéis na região superior, média e inferior do cabo, evocam um estilo épico Art Deco. A pintura está bem delimitada e não ultrapassa os limites de cada item da indumentária. A modelagem das feições está aceitável, diferentemente de algumas peças da Coleção de Miniaturas Marvel da Eaglemoss, que trazia as feições um pouco deformadas. O rosto do Aquaman aliás pode muito bem ser atribuído ao ator e nadador Buster Crabbe. Intérprete de personagens importantes no cinema nos anos 30, dentre eles Tarzan, Flash Gordon e Buck Rogers. A musculatura está bem definida na peça, sobretudo a do tórax, que se projeta de forma muito mais avantajado do que os membros inferiores. Característica esta, marcante em nadadores de longa data em função da hipertrofia da musculatura ventilatória e de membros superiores.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Mas qual a história de Aquaman? Podemos dividi-la em duas, o Aquaman da Era de Ouro, cuja origem estava ligada ao seu pai, um importante explorador dos oceanos que descobre a cidade perdida, submersa e em ruínas de Atlântida. Ali, o pai do herói estabelece sua morada em uma casa à prova d´água onde passa a estudar os manuscritos e a ciência da outrora metrópole. Graças a segredos antigos descobertos, o pai de Aquaman ensina o pequeno filho a viver e respirar embaixo da água. E não apenas isso, o herói passa a deter força sobre-humana e sentidos que o permitiam (nessa versão inicial) "falar" literalmente com os animais do oceano, já que ele seria também versado na língua deles. As histórias desta versão foram publicadas ao longo da revista More Fun Comics, sendo que sua primeira aparição ocorreu no Nº 73 de novembro de 1941. A maioria dos vilões que Aquaman combatia eram nazistas em suas embarcações (U-Bots). Após a Guerra seus vilões converteram-se em piratas modernos, ameaças à vida marinha e às rotas das embarcações. A base de operações do herói era um solitário trono escondido em meio à cidade submersa.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Com a chegada dos anos 60, uma verdadeira revolução instalava-se no meio quadrinístico capitaneada pelos editores Julius Schwartz na DC e Stan Lee na Marvel. Vários heróis foram resgatados da Era de Ouro e reinventados sob uma nova perspectiva, mais científica e "pé no chão". Aquaman também teria então sua origem recontada. Nela, uma rainha de Atlântida chamada Atlanna concebeu um menino loiro a quem deu nome de Orin. Em função de uma superstição milenar ligada à "cabelos loiros", Orin foi abandonado em um recife para morrer. Orin, no entanto não morreu, mas foi adotado por golfinhos que o ajudaram a sobreviver no hostil oceano. Em sua adolescência Orin conheceu um solitário zelador de farol chamado Arthur Curry, que viria a ensinar-lhe várias coisas acerca do mundo da superfície, dentre elas seu idioma e costumes. Esta experiência ao lado de Arthur, gerou em Orin uma profunda empatia pela amabilidade humana, sobretudo quando guerreiros Atlantes descobriam Orin e o atacaram. Nesta ocasião, Arthur não apenas defendeu Orin, mas deu sua vida por ele.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Após a morte de seu mentor, Orin foge e passa a ser caçado por Atlantes que por fim o prendem em uma prisão em Atlântida, onde recebe o uniforme de prisioneiro de malha amarela. É na prisão que ele conhece Vulko, outro prisioneiro que o ensina o idioma Atlante. O jovem herói descobriria que sua mãe Atlanna estaria na mesma prisão que ele, mas infelizmente ela é morta antes que ele pudesse conversar com ela. Foi neste ponto que o herói foge da prisão e em uma incursão na superfície conhece o herói Flash, com o qual passa a ter uma amizade que o introduz ao mundo dos heróis da superfície. Orin, que adotara o nome de Arthur, se juntaria à outros grandes heróis fundando nesta época a Liga da Justiça da América e ganhando a alcunha de Aquaman. Já maduro, e com suas emoções controladas, Aquaman retornaria à Atlântida, encontrando-a sob um novo governo do qual seu antigo Vulko fazia parte. Aquaman descobriria também suas origens reais e seria então convidado a se tornar Rei. Foi nesta época que ele se apaixona pela linda Mera e tem seu filho Arthur Curry Jr.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Mas foi justamente nesta fase que uma das maiores tragédias dos quadrinhos se abateu sob Aquaman, o assassinato de seu pequeno e inocente filho pelo vilão Arraia Negra. Um evento que tenho dificuldade de aceitar até hoje pela sua brutalidade. O consenso atual sobre Aquaman é um pouco diferente desta origem da Era de Prata. Considera-se que o herói é na verdade filho de um relacionamento entre Atlanna e o faroleiro Tom Curry. Esta alteração na sua origem tem sido aceita e até foi representada no filme que trouxe Jason Momoa no papel do herói. Há diversas outras idas e vindas na mitologia do herói que, se expostas trariam maior dificuldade para seu entendimento. Esta intrincada mitologia é algo característico a todo herói antigo que passou por inúmeras fases e Eras e teve seu perfil alterado para expressar determinado pensamento da época vigente. Particularmente gostaria de ver Aquaman cada vez mais como protagonista, e posso dizer que as melhores adaptações do personagem foram aquelas retratadas nas Animações da DC Liga da Justiça Guerra, Trono de Atlântis, Ponto de Ignição, Liga da Justiça Deuses e Monstros e na Série Animada Liga da Justiça dos anos 2000. Estas animações conseguiram captar exatamente a essência do personagem, afastando-o completamente de qualquer aspecto piegas, sem subverter seus atributos originais, como o filme com Jason Momoa acabou fazendo em minha opinião.

Miniatura DC Nº 31 - Aquaman

Aquaman é sem dúvida nenhuma um monarca ao melhor estilo épico, e não precisaria ser transformado em um personagem superficial, fanfarrão e inconsequente como foi no filme da DC dirigido por James Wan. Em minha opinião sacrificaram características essenciais do personagem para agradar a expectativa atual, o que poderia muito bem ter sido feito sem precisar desconfigura-lo. Haja vista a interpretação de Chris Evans para o Capitão América.

Bem amigos... é isso aí. Um grande abraço à todos!

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Coleção A Espada Selvagem de Conan - O que Já Saiu? - Guia de Lançamentos - Atualizado - Julho 2021!!

Nº 0 - Apresentação da Coleção; Nº 01 - A Cidadela dos Condenados; Nº 02 - A Libertação de Thugra Khotan; Nº 03 - A Maldição da Lua Crescente; Nº 04 - O Conquistador; Nº 05 - A Fortaleza de Bal-Sagoth; Nº 06 - Os Profetas do Círculo Negro; Nº 07 - O Poço Macabro.

Criado por Robert E. Howard em 1932, Conan - O Bárbaro é na verdade um personagem que transcendeu suas histórias e ajudou a criar e consolidar um subgênero da Fantasia chamado Espada e Feitiçaria. Embora Robert E. Howard tenha falecido cedo, aos 30 anos por suicídio, seu personagem alcançaria outros patamares. O sucesso e relevância de Conan esta enraizado nas narrativas produzidas por Howard, recentemente publicadas no Brasil em 3 volumes pela Editora Pipoca e Nanquim. Dono de uma ética pessoal selvagem, Conan é por vezes ambíguo, anti-herói, herói, conquistador e na maioria das vezes violento. Talvez por congregar qualidades e características tão conflitantes é que ele tenha galgado a fama que conseguiu, afinal não somos todos nós ambíguos na maioria das vezes? Não entendemos o mundo ao nosso redor como uma selva cheia de perigos? Com reinos pessoais e sonhos a serem conquistados?

Nº 08 - A Torre do Elefante; Nº 09 - O Sangue dos Deuses; Nº 10 - A Cidadela Escarlate; Nº 11 - A Maldição do Monólito; Nº 12 - Os Filhos do Lobo Branco; Nº 13 - O Rei Thoth-Amon; Nº 14 - A Lua de Sangue; Nº 15 - Traição e Poder.

Conan nasceu na literatura Pulp, romances publicados em papel extremamente barato (papel de polpa, daí o nome Pulp) e comercializados em tabacarias e bancas de revistas sobretudo nas décadas de 20 e 30 nos EUA. Foi na literatura Pulp que gigantes da literatura do Século XX debutaram, dentre eles, Isaac Asimov, Philip K. Dick, H.P Lovecraft, Arthur C. Clarke entre outros. Mas foi pela Editora Marvel já nos quadrinhos que Conan ganharia uma fama mais robusta a partir dos anos 70. Um dos grandes mentores e força motriz por trás deste sucesso é o hoje merecidamente aclamado Roy Thomas. Além de ter sido um dos principais editores da Marvel nos anos 70, Thomas foi mais do que isso, ele foi braço de direito de Stan Lee e é acima de tudo um apaixonado pelos quadrinhos. Não é a toa que agora, com a morte de Stan Lee, nerds do Mundo todo voltem suas homenagens e honras à Roy Thomas, felizmente ainda vivo e em atividade.

Nº 16 - Conan, O Libertador; Nº 17 - A Espada de Skelos; Nº 18 - A Cidadela da Caveira; Nº 19 - O Templo do Tigre; Nº 20 - As Presas da Serpente; Nº 21 - Os Mantos Negros de Ophir; Nº 22 - A Morte no Labirinto; Nº 23 - A Deusa das Neves.

Embora já tivéssemos algumas iniciativas de lançar o material de Conan pela Marvel no Brasil, sobretudo na anos 80 com a lendária Revista A Espada Selvagem de Conan pela Editora Abril, nunca tivemos uma coleção única dedicada a ele com a proposta de lançar as histórias em ordem cronológica. Há cerca de dois anos a Editora Salvat, estimulada pelo sucesso das Coleções de Graphic Novel Capa Preta e Vermelha, ensaiou o lançamento desta coleção. Porém não passou da fase de testes. Agora, a Editora Panini, em parceria com a própria Salvat decidiu lança-la definitivamente em solo brasileiro. Constituída de 75 volumes, a coleção trará as aventuras do Bárbaro em ordem cronológica. Os volumes são capa dura e possuem formato grande (maior inclusive que os encadernados das coleções capa preta e vermelha). Cada volume trás, além das HQs, alguns extras interessantes, dentre eles: 1) dossiês especiais acerca do universo da série e sua criação; 2) biografia de autores (dentre eles Roy Thomas, o próprio Robert E. Howard, Barry Windsor-Smith, John Buscema); 3) capas originais dos quadrinhos de Conan (muitas do lendário Frank Frazetta); e 4) galeria de ilustrações.

Nº 24 - O Colossos de Argos; Nº 25 - O Palácio do Prazer; Nº 26 - A Filha do Deus-Rei; Nº 27 - Caçada Humana; Nº 28 - Floresta DiabólicaNº 29 - Os Anões Assassinos da StygiaNº 30 - Os Homens-Leopardos de Darfar; Nº 31 - Quando surge um Deus.

A Coleção traz a já tradicional lombada que, em conjunto, formará um painel. Particularmente achei que eles poderiam ter reproduzido na lombada um desenho mais emblemático do gênero Espada e Feitiçaria ao melhor estilo Frank Frazetta. No entanto, a lombada trará uma 1ª imagem do Conan na extremidade esquerda do painel e outra na extremidade direita. O centro será ocupado com o nome da coleção em letras gigantes. Esta coleção era aguardada por muitos, e agora aporta definitivamente em nosso país. Esperamos que ela vá até o fim, sem interrupções ou descontinuação. Como já é tradição aqui no Blog, procurarei fornecer mês a mês uma atualização dos volumes lançados no Brasil para facilitar o acompanhamento de todos.

Um grande abraço!

Nº 32 - O Tigre Branco de Vendhia; Nº 33 - Feudo de Sangue; Nº 34 - O Destruidor de Mundos; Nº 35 - O Tesouro de Demuzar; Nº 36 - A Irmandade do Falcão; Nº 37 - O Vale das Sombras Uivantes!; Nº 38 - A Fonte de Umir; Nº 39 - Assim Falou O Profeta... .

Nº 40 - Reunião em Escarlate; Nº 41 - O Outono da Bruxa; Nº 42 - Três Vidas para Um Demônio; Nº 43 - A Ilha Maldita; Nº 44 -  O Jardim de Sangue.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Miniatura Marvel Série Especial Nº 16 - Colossus


Piotr (Peter) Nikolaievitch Rasputin teria sido apenas um fazendeiro em sua pacata vila siberiana na Rússia caso não tivesse nascido com um gene mutante. Sua vida foi marcada por tragédias, mas também por histórias que provaram que, apesar de seus incríveis poderes, o que o torna um mutante extremamente querido e conhecido é mesmo seu incrível coração e capacidade de colocar o bem estar dos outros acima do seu. Hoje conheceremos a incrível miniatura do Mutante Colossus dentro da Coleção de Miniaturas Marvel Eaglemoss, além de passearmos pela vida daquele que foi um dos integrantes mais emblemáticos dentro da 2ª formação da Equipe X-Men.

Miniatura Marvel Especial Nº 16 - Colossus

A robusta miniatura do herói mutante aparece dentro da coleção em seu Segmento Especial (personagens de grande estatura ou em duplas). Colossus vem retratado em seu uniforme original que pouco mudou, aliás, ao longo das décadas. Um uniforme que deixa bem evidente seu poder, ou seja, a possibilidade de transformar seu corpo em aço orgânico. Literalmente o Homem de Aço da Marvel. A peça traz Colossus em uma postura de alerta, como se estivesse esperando a vinda de algum bólido ou ataque inimigo. Isso pode ser atestado pelo punho esquerdo fechado como se já preparado para liberar um potente cruzado de esquerda. A posição do personagem sobre a plataforma nos dá também uma sensação de movimento, já que o pé esquerdo não está tocando o chão totalmente, ou seja, uma postura na qual ele está claramente em movimento (sem um "pé de apoio" fixo).

Miniatura Marvel Especial Nº 16 - Colossus

Gostei muito da modelagem e pintura da blindagem. O cor prata está bem destacada e a linhas horizontais que compõem o corpo nos faz associar claramente a pele do personagem com o aço. A musculatura está muito bem definida e todo o conjunto muscular da região anterior e posterior da coxa, tórax, braços e antebraços salta aos olhos. Destaco também os pilares musculares da região do pescoço anterior e posterior, parecendo modeladas como se fossem verdadeiras colunas de aço. O rosto aparece também muito bem definido, podendo-se identificar claramente a expressão dura do personagem neste momento, confirmando seu envolvimento em alguma batalha. Braceletes, botas, shorts, armadura peitoral e dorsal estão bem pintadas, com o tom de vermelho e amarelo-alaranjado do uniforme original. A letra "X" na fivela do cinto destaca-se por ser feita em dourado. Colossus em sua forma humana tradicional possui cerca de 1,95 metro, contraponto os 2,26 metro em sua forma blindada. Esta estatura o posiciona de forma justa dentro do panteão de pesos pesados da Marvel.

Miniatura Marvel Especial Nº 16 - Colossus

Colossus apareceu pela primeira vez em um dos momentos mágicos dos quadrinhos, aquele momento em que artistas se unem para criar algo espetacular e que consegue sintonizar exatamente a demanda do público. No início dos anos 70 a equipe mutante X-Men, criada por  Stan Lee e Jack Kirby, vinha dando sinais de desgaste (lê-se "baixas vendas"). A missão de reestruturar a equipe foi dada a dois grandes artistas do quadrinhos, Len Wein (sim, esse mesmo, o co-criador de Wolverine na Marvel e do Monstro do Pântano na DC) e Dave Cockrum, desenhista prolífico e grande nome da indústria. Colossus estreou ao lado dos outros personagens que compunham a nova Equipe de X-Men recrutada pelo Prof. Charles Xavier para salvar a 1ª Equipe, prisioneira na época de uma Ilha Viva (Krakoa). Em sua angústia o Prof. X usou o supercomputador Cérebro para localizar Novos Mutantes ao redor do Planeta para lhes oferecer a oportunidade de desenvolverem seus poderes, encontrar um lar e, comporem uma Nova Equipe que salvasse seus antigos pupilos prisioneiros.

Miniatura Marvel Especial Nº 16 - Colossus

Foi neste contexto que Peter N. Rasputin entrou para a história das HQs ao aparecer pela primeira vez nas páginas de Giant-Size X-Men #1 de maio de 1975. Colossus foi contatado pelo Prof. X e, ainda jovem e com seus poderes recém descobertos, tomou a difícil decisão de ir para o Ocidente rumo a um destino ainda incerto. A equipe montada pelo Prof. era inspiradora e talvez tenha feito tanto sucesso por sintetizar um anseio da época, o de se romper a barreira do nacionalismo panfletário norte-americano que muitas vezes havia imperado em muitas HQs. Xavier recrutou um Russo (Colossus) Canadense (Wolverine), uma Queniana (Tempestade), um Alemão (Noturno), um Irlandês (Banshee), um Japonês (Solaris) e (pasmem) um Nativo Norte-Americano (Pássaro Trovejante). A equipe representava simplesmente toda representatividade e diversidade que se queria, e os poderes de cada personagem não eram a principal atração, mas sim as dificuldades inerentes à transculturalidade ali encontrada. Foi realmente um deleite poder ver os heróis terem que transcender barreiras culturais e étnicas para ficarem juntos. Cada um com costumes e formas diferentes de ver a vida e o mundo. Colossus trazia para o grupo a estranheza de uma cultura vista por muitos ocidentais como diferente e repulsiva, já que os anos 70 vivia (como nunca) a polaridade entre Ocidente (EUA) e Oriente (URSS).

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A escolha de dar à Colossus uma personalidade amável, ordeira e sensível foi uma opção corajosa e extremamente contraventora se pensarmos que em 1975 ainda reinava a estranheza pela cultura Russa e o belicismo entre EUA e URSS, ou seja, artistas americanos estavam de forma sútil dizendo que os Russos não eram os inimigos maus e sem coração que por décadas muitos americanos haviam pré-concebido. Peter Rasputin era filho de Nikolai e Alexandra e tinha como irmãos Mikhail e a Ilyana Nikolievna. Ilyana era talvez a luz dos olhos de Peter, e foi justamente a pequenina irmã que iria despertar o gene mutante de Colossus. Em uma das cenas mais emblemáticas dos quadrinhos para mim, o momento exato em que Peter se descobre como um mutante ocorreu em um belo dia em uma época em que o mundo, para Peter, se restringia à fazenda. Ilyana estava brincando com sua boneca na região mais baixa de um vale, e um imenso trator estava no alto do monte. Por alguma armadilha do destino, alguém não havia deixado a máquina engatada o que fez com que, gradativamente a imensa massa de ferro começasse a descer o vale ganhando força e velocidade em direção à pequenina Ilyana. Peter conseguiu ver a tragédia que iria acontecer, sua irmã seria esmagada pelo trator.

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O leitor logo percebe que Peter não conseguirá chegar a tempo e, durante sua corrida, a descrição dos autores é fenomenal: "... e, sem hesitação, Peter Rasputin está correndo, as pernas latejando, o coração acelerado... ...o próprio ar ao redor crepitando com a energia de seu esforço... energia liberada de maneira espetacular". No momento final, quando o trator está sobre Ilyana, Peter literalmente já não é mais um simples humano, simplesmente o trator é reduzido à uma sucata ao encontrar um colosso em seu caminho, um colosso de puro aço. Foi algum tempo depois desta cena que o jovem recebe a visita do Prof. X. A vida de Peter ao lado dos X-Men foi de muito aprendizado e laços de amizade. O jovem Russo aproximou-se muito de 3 outros mutantes que, por compartilharem nacionalidades estranhas à norte-americana tinham muito o que dividir, eram eles: Tempestade, Noturno e Wolverine. Mas talvez a relação mais profunda que Peter gerou, foi com a jovem Kitty Pride, a mutante Lince Negra. Kitty entrou para os X-Men durante uma das fases de ouro do grupo, época em que a equipe mutante era desenhada pelo lendário John Byrne. Kitty era o protótipo da adolescente que todo cara iria querer ter como namorada. Ousada e ao mesmo tímida, com uma beleza prestes a florescer, engenhosa e inteligente. Kitty logo de cara se apaixonou por Colossus, o gigante russo sensível e com um enorme coração.

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O relacionamento entre Peter e Kitty sofreria trágicas idas e vindas, e eu como leitor adolescente nos anos 80 sempre quis vê-los juntos, como se fosse a projeção de meus romances adolescentes na época. Infelizmente tive que esperar cerca de 30 anos para ver Colossus e Kitty Pride/Lince Negra estarem diante de um altar para se casarem, mas infelizmente acho que vou ter que esperar outros 30 pelo que pude entender da história, ou seja, os dois acabaram não se casando. Aqui está uma dupla de heróis que eu realmente gostaria de ver juntos, não só pelo fato ser legal em si e guardar incríveis possibilidades dramáticas (o dia a dia de um casal mutante marido-e-mulher), mas porque este enlace traz consigo lembranças de minha adolescência. Particularmente eu sempre quis ver Colossus melhor desenvolvido dentro do Universo Marvel. Quando percebi que ele poderia estar presente nos filmes dos X-Men da Fox, ele era um dos personagens que gostaria muito de ver crescer na franquia. Mas infelizmente isso não aconteceu. As poucas aparições de Peter Rasputin na franquia dos X-Men foram pífias, e sua contribuição nos filmes do Deapool foram mais como alívio cômico do que como possibilidade dramática.

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Uma das melhores caracterizações do personagem em minha opinião foi o Colossus retratado na HQ Terra X.  A história narra um futuro totalmente distopico do Universo Marvel sob a perspectiva do Vigia e Homem-Máquina. Um futuro que abriga os heróis Marvel bem mais velhos, onde a anarquia tomou conta sem qualquer possibilidade de intervenção dos heróis. Um mundo onde a sociedade saiu dos trilhos. Nesse Universo (conhecido como Universo X) Colossus se refugia na Rússia e torna-se seu governante, um verdadeiro Czar que tenta proteger seu povo da hostilidade que agora reina no mundo. Adicionalmente a isto, neste Universo, a Rússia e seus férteis territórios se torna o celeiro alimentar do mundo. Assim, Colossus possui uma posição de destaque como líder mundial. Vale a pena conferir sua caracterização e história. Terra X está entre minhas HQs favoritas.

Bem amigos... Este é Colossus, um personagem que, tenho certeza, é considerado por muitos como um membro eterno dos X-Men e com um grande potencial. Um grande abraço à todos!!
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