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domingo, 25 de junho de 2017

Deuses Americanos


Você já passou pela experiência de saber que um livro que você queria ler há muito tempo, de repente virou filme ou série e você se recusa a assisti-lo (a) antes de ler o livro para ter uma visão pessoal da obra e assim não seja contaminado com a visão do produtor/diretor? Acredito que isso já deve ter acontecido com você várias vezes. Comigo aconteceu com O Senhor dos Anéis por exemplo. Agora esta experiência se repete com Deuses Americanos de Neil Gaiman. Há muito eu gostaria de ler o livro, e assim que fiquei sabendo do lançamento da série eu saí correndo para comprar e lê-lo, já que é uma das obras mais comentadas do autor depois de Sandman. Esta semana terminei de ler e resolvi tecer algumas palavras acerca da obra sem, obviamente, revelar nenhum spoiler.


Eu estava particularmente muito influenciado pelo grande número de pessoas que comentavam, por ocasião do lançamento da série, que este era um dos livros mais interessantes de Neil Gaiman. Deuses Americanos é um bom livro, porém ele não me tocou tão profundamente quanto outras duas obras de Gaiman, Sandman e O Oceano no Fim do Caminho. Arte é assim, fala a públicos específicos e, exatamente por isso, não entra no conceito de arte boa ou ruim. O livro é arte, porém não me atingiu como aconteceu com as duas obras acima que, como uma pedra que cai num lago, até hoje reverberam dentro de mim.


Em Deuses Americanos, Gaiman nos entrega uma história coesa e muito interessante e, talvez se a tivesse escrito de forma mais intimista como escreveu O Oceano no Fim do Caminho, provavelmente teria me atingido com mais profundidade. No entanto, o autor escolheu dar uma atmosfera de Road Book à história, deixando-a mais parecida com obras como o filme Sem Destino (EUA - 1969) e com o livro On The Road de Jack Kerouac lançado em 1957. Acredito que a escolha de Gaiman foi acertada à medida em que com isso conseguiu que sua história fosse menos hermética, dialogando então com uma diversidade maior de públicos. O que de fato ocorreu, tanto que agora virou série pelas mãos do serviço de Streaming da Amazon.


Uma das grandes sacadas do livro é trabalhar um conceito que já foi imaginado e trabalhado por outros autores, a saber: a ideia de que o que traz à existência os etéreos seres folclóricos das mais diversas raças e povos é a crença das pessoas, ou seja, a credulidade que oferecemos a estes seres. A própria Bíblia aceita a ideia de que há uma assembléia de deuses, dentre os quais o superior à todos é o Deus que se deu a si mesmo em prol da humanidade na pessoa de Jesus Cristo. Dentro deste entendimento, a credulidade da humanidade é que daria base para a existência dos inúmeros seres que vagam pelo mundo espiritual. A partir disto, Gaiman consegue tecer uma intrincada trama em que deuses antigos (e quase já sem poderes) convivem com novos e poderosos deuses lado a lado com os homens.


Gaiman expande este conceito ao incluir uma nova ideia, a de que ao viajarem para as mais diversas partes de nosso mundo, os homens levaram em seus corações os deuses de suas terras natais. Com isso, núcleos de credulidade se formaram sobre arquétipos de conceitos originais de seus deuses. Por exemplo, o Odin dos nórdicos foi trazido para a América junto com a onda migratória dos primeiros séculos. Mas será que o Odin crido atualmente na América é crido da mesma maneira que os Nórdicos atuais o fazem? Provavelmente não. Desta forma, o Odin americano seria o mesmo dos antigos?

Djinn

As partes mais interessantes do livro para mim foram aquelas em que Gaiman descreve como é a vida dos antigos deuses na América moderna. Ao fazer isto, o leitor acaba por descobrir origens milenares de seres que foram incorporados às novas mídias de nosso século: TV, séries, livros, internet. No final, muitos mitos e lendas foram reciclados e vendidos ao mundo ocidental, proporcionando a continuidade de conceitos que de outra forma estariam mortos e perdidos para sempre. Esse esquecimento realmente chegou a acontecer com alguns deuses, ou seja, com aqueles que não foram atualizados e passaram para o limbo das crenças. Apenas aqueles que ainda possuem uma quantidade  mínima de pessoas ainda conscientes de sua história é que conseguem, minimamente, sobreviver.

Kobold

Ascensão e queda de crenças é algo relativamente comum entre os homens. Vale lembrar que a crença em certos conceitos nunca saiu de moda, por exemplo: Dinheiro, Guerras, Luxúria entre vários outros... Ao longo de nossa vida encontramos pessoas que servem diariamente a estes deuses e nem se dão conta, e isso acontece dentro de qualquer lugar, seja ele corporativo, religioso e etc... Aliás este último é um grande exemplo de local onde certos deuses relacionados ao dinheiro se alojam facilmente.


Não posso deixar de indicar uma leitura relacionada a este conceito de credulidade. Todos os leitores aqui do Blog sabem do meu apreço pelo Universo Imaginário de Astro City do autor Kurt Busiek. No encadernado Astro City Nº 03 - Álbum de Família, lançado no Brasil  em dezembro de 2015 pela Editora Panini, há uma história (a última do encadernado) chamada Astro das Telas. A história foi para mim quase que uma epifania (!!) ao destilar de forma brilhante o que é acreditar em alguma coisa. A narrativa é perfeita e é uma verdadeira pérola preciosa que todo fã de quadrinhos ou literatura fantástica deveria ler. A história, escrita por Busiek, aborda de forma singela, triste, melancólica e violenta a ideia de se acreditar em algo. Esta HQ, por exemplo me tocou profundamente.


Voltando à Deuses Americanos eu digo que com certeza assistirei à série derivada do livro, mas fico feliz de ter lido primeiro a obra em seu estado bruto. Acredito que a série tem tudo para ser um sucesso. Bem amigos... É isso aí! Um grande abraço à todos!

domingo, 18 de junho de 2017

Batman - Sangue Ruim


Muitas são as divergências no Mundos dos Quadrinhos, mas uma das unanimidades quanto à qualidade e respeitabilidade aos personagens são as animações da DC. Acumulando experiência desde os anos 90 com as Séries Animadas de Batman e Superman, o Departamento de Animações da DC possui nomes de peso envolvidos em suas produções, dentre eles: Paul Dini, Bruce Tim, Alan Burnett, a incrível diretora de dublagens Andrea Romano e seu time de famosos dubladores, Mark Hamill, Kevin Conroy, Rosario Dawson entre outros. Batman - Sangue Ruim segue esta trilha e não decepciona. Recentemente assisti à animação com expectativas que foram plenamente atendidas. Confesso que estava com um "pé atrás" por se tratar de uma história envolvendo a chamada "Família Batman", um conceito que particularmente não me agrada muito. No passado tivemos este conceito muito presente nas HQs, por exemplo: Família Marvel (Capitão Marvel, Mary Marvel e Capitão Marvel Jr.), Família Superman (Superman, Supergirl, Super-Cão...). O conceito teve seu lugar em uma época mais inocente dos quadrinhos, e reproduzi-lo em nossos dias é algo que tem todas as prerrogativas para não dar certo. No entanto, Sangue Ruim trabalha este conceito de FAMÍLIA do personagem dentro de uma perspectiva moderna e atual.


A família em questão seriam os heróis que, inspirados no exemplo do Homem-Morcego, decidiram dedicar suas vidas ao combate ao crime sob a insígnia do Morcego de Gotham: Asa Noturna, Robin (Damian), Bat-Woman e Bat-wing. A história começa frenética com uma luta com um desfecho muito ruim para Batman, o que já dá o tom de que os protagonistas da animação serão outros, e não o Cruzado Encapuzado. O nome Sangue Ruim é muito adequado, por se dúbio em relação à quem ele se refere, à dinastia Batman ou alguma outra? Além disso, os heróis vão sendo apresentados aos poucos, e a união deles é justificada de uma forma plausível e consistente.


O ponto alto do filme para mim são os diálogos. Percebe-se um cuidado muito grande em colocar as palavras adequadas na boca de cada personagem, evitando a armadilha de se criar a constrangedora situação de ações e palavras não terem nada a ver com o DNA do personagem. Os astros do filme são Damian (filho de Bruce Wayne com Talia Al Ghul) e Dick Grayson (Asa Noturna), que se vê obrigado a vestir o manto do Homem-Morcego. Damian começa a mostrar pequenos lampejos de maturidade e do caminho que decidiu seguir ao lado do pai. Entendendo o rígido código moral adotado por Batman: Justiça, não Vingança. Há alguns segredos escondidos (estear eggs) no longa que não vou dizer para não estragar a experiência de assisti-lo. Vale ressaltar, no entanto a conversa romântica/sensual que Asa Noturna desenvolve com uma moça ao telefone enquanto luta com um criminoso. O fã descobrirá facilmente a identidade da moça do outro lado da linha com sendo Rory, a heroína Estelar dos Novos Titãs. 

O Herético em 1º Plano na imagem

A galeria de vilões é bem interessante, mas muitas surpresas vão sendo descortinadas ao longo da trama, mostrando que tudo é um grande jogo de uma mente mais perigosa por trás. A consistência dos vilões dá credibilidade à narrativa, e a história acaba sendo adulta, com violência explícita e intenções sub-entendidas. Dentre os vilões destaco 02, o Herético e Tetch. Este último um vilão mais velho que é na verdade uma mistura de gênio tecnológico dentro de uma mente doentia.

Tetch

Há um sub-texto de caráter ético que permeia a animação, ao questionar de forma sutil se a missão de Batman é ou não correta, uma vez que seus métodos sombrios e sua mente traumatizada se assemelham muito à daqueles que ele mesmo combate. Esta questão será crucial para definir o ato final da história. De ponto negativo eu poderia ressaltar o fato de Damian ser apenas um adolescente de aproximadamente 13 anos e durante as cenas de luta receber golpes de pessoas que são 10 vezes maiores que ele sem, no entanto quaisquer prejuízos ao pequeno Robin. Acho isto importante já que estamos falando de uma animação que pretende atender à critérios adultos de narrativa.


O DVD da animação traz dois extras, uma prévia da animação Liga da Justiça vs Jovens Titãs e um trailer longo do filme Esquadrão Suicida. Liga da Justiça vs Jovens Titãs parece ser uma animação muito interessante dentro da linha cronológica de crescimento e amadurecimento de Damian, já o trailer de Esquadrão Suicida gera uma profunda tristeza, pois mostra o filme que ele deveria ter sido mas não foi, muito provavelmente por medo dos acionistas perderem dinheiro com a onda de ceticismo que havia na época fruto do filme Batman vs Superman. Caso consigamos esquecer do filme e nos concentremos apenas no trailer, podemos ver o quão interessante o filme era antes de ser amputado.


Caso você tenha assistido à Batman - Sangue Ruim, diga o que achou abaixo. 
É isso aí amigos!! Abcs!

domingo, 4 de junho de 2017

Miniatura DC Série Especial Nº 11 - Jonah Hex

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Violento, letal, solitário e forjado no ambiente mais hostil que uma criança pode crescer, Jonah Hex tornou-se uma lenda do Velho Oeste dentro do panteão da Editora das Lendas. Sua personalidade complexa e seu passado obscuro construíram um personagem dos mais interessantes dentro dos quadrinhos. Sua miniatura foi lançada na Coleção de Miniaturas DC da Eaglemoss dentro do segmento "Especial". Hoje analisaremos sua miniatura, origem e passado. Um estranho homem circunscrito dentro de um período de tempo que gerou histórias memoráveis, o Velho Oeste americano.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Jonah Hex aparece classicamente representado dentro da coleção, com seu uniforme confederado cinza. No Brasil a peça foi disponibilizada em "resina", o que a deixou bem leve. Lá fora, e no início da coleção ela foi confeccionada em metal. Embora mais leve, a peça em resina é semelhante em detalhes e não é possível distingui-la da de metal, a menos que a peguemos para sentir seu peso. A peça é praticamente um diorama, expondo o pistoleiro em um cenário que, embora pequeno, é bem representativo. Eu particularmente gostei muito. Há detalhes escondidos como o fato, por exemplo, do homem dono do esqueleto por baixo da baú ter morrido segurando (talvez gananciosamente) seu ouro. O esqueleto aparece de forma bem identificável, a caveira está bem modelada e compõe de forma emblemática o pequeno cenário. O baú também salta aos olhos, desde os pequenos entalhes, passando pelos ferrolhos, parafusos de metal até o seu conteúdo, que dá a entender se tratar de barras de ouro ou prata.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Outro ponto bem interessante que me chamou atenção foi a consistência da terra/areia ao redor do baú. Ela foi modelada de uma forma a representar de forma fiel a terra árida, dura e amarelada das imensas planícies. Pode-se até distinguir grandes torrões de terra ao redor do baú e pés de Jonah. Os adereços estão bem situados, por exemplo, a pá atrás de Jonah, como se ele tivesse acabado de desenterrar o tesouro, a machadinha Apache em sua mão esquerda e, obviamente seu Colt .44 Dragoon na mão direita. Especificamente a respeito do traje do renegado Jonah Hex, posso dizer que está muito bom. O inconfundível uniforme cinza confederado está muito bem apresentado. Suas botas estão bem modeladas e até as dobras do tecido das calças obedecem a posição de extensão da perna direita e flexão da perna esquerda apoiada sobre o baú. Esta posição gera dobras no tecido que precisam simular as linhas de força da posição, e isso está presente. Caso observemos é possível constatar a tensão no tecido da calça ao redor do joelho esquerdo flexionado, o que gera toda uma tesão no tecido nesta perna e na outra perna em extensão. Por fim, os detalhes em dourado da camisa militar estão bons também, além do cinto, coldre e chapeú. A deformidade na face direita de Jonah, talvez pelo pequeno espaço disponível, não é tão bem delimitada, como sabemos que ocorre nos quadrinhos. De todo modo, meu parecer final é muito favorável à peça.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Mas quem foi Jonah Hex? Jonah nasceu em 1838, filho de Woodson e Virgínia Hex. O pai era um alcoólatra que, após extrapolar seus abusos, se viu sozinho para criar o filho, já que Virgínia o abandou e fugiu com um vendedor itinerante. O pequeno Jonah passaria seus primeiros anos recebendo castigos do pai mas, ao mesmo tempo, se fortalecendo com eles. O pai, de uma forma estranha via princípios educacionais e pedagógicos nos castigos, para fazer do filho um homem. Tais castigos fortaleceu o físico e os reflexos de Jonah. Próximo dos 13 anos o pai diria algo que o marcaria para sempre, algo que passaria a carregar como sendo sua crença pessoal: "Nunca roube, minta ou implore. Nunca traia a confiança. Nunca cause dor deliberadamente a não ser que a situação exija. Nunca me use como exemplo porque eu quebrei todas essas regras, e você pôde ver o resultado que isso trouxe à minha vida". Em 1851, o pai de Jonah resolveu tentar a sorte no extremo Oeste. Durante a viagem eles se depararam com um tribo de Apaches. Como salvo-conduto Woodson ofereceu Jonah à tribo com a promessa que em 06 meses retornaria para resgata-lo, algo que nunca aconteceu. Jonah cresceu na tribo quase como um escravo, sofrendo castigos e provações, o que mudou somente quando salvou o chefe da tribo de um puma. A partir daí Jonah foi considerado como o 2º filho do chefe, o que gerou ciúmes em Noh-Tante, o filho verdadeiro do chefe.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

O status de Jonah na tribo mudara, mas por pouco tempo, já que o interesse amoroso do jovem era o mesmo de Noh-Tante, a jovem Cervo Branco. Durante uma missão para roubar cavalos de uma outra tribo, Noh-Tante esfaqueou Jonah e o deixou para morrer nas mãos da outra tribo. Jonah lutou e milagrosamente sobreviveu aos guerreiros. Foi nessa época que ele entrou para o Exército do Sul em 1861, quando eclodiu a Guerra da Secessão Americana. Jonah serviu como tenente na 4ª Cavalaria do exército confederado. Embora valoroso nos combates ele foi capturado pelo exército da União e torturado no Forte Donelson. Chicoteado e quase morto, Jonah foi deixado para morrer nas margens do Rio Cumberland, sendo salvo por um médico simpatizante da causa confederada. Foi nesta época que Lincoln proclamou a "Emancipação" e, sabendo disso e não concordando que nenhum ser humano exerça direitos sobre outro, Jonah decidiu deixar a guerra e se entregou ao exército da União. Sua ideia era passar o resto do conflito como prisioneiro. O Capitão Tennison da União foi quem o recebeu no Forte Charlotte. Tennison, porém percebeu o tipo de terra presente nas botas de Jonah e localizou o acampamento dos confederados prendendo todos. Com objetivo de semear discórdia, Tennison mentiu aos soldados de Jonah, dizendo que fora ele que os entregara. Muitos soldados confederados foram mortos e a culpa recaiu sobre os ombros de Jonah, visto agora como traidor.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Hex abandonaria seu passado militar, mas jamais tiraria a roupa do exército confederado para lembra-lo de seus erros do passado. Foi nesta época que ele retorna à sua tribo Apache para encontrar Noh-Tante casado com Cervo Branco. Na tentativa de recuperar sua honra na tribo, Jonah desafia Noh-Tante para um duelo segundo as regras dos Apaches, no entanto Hex recebe uma machadinha sabotada. Durante a luta, para não morrer nas mãos de Noh-Tante, Hex o mata e é definitivamente desonrado pela tribo, sendo marcado (desfigurado) à ferro na face direita e banido da tribo. A partir daí Hex torna-se aquilo pelo qual a maioria dos leitores o conhece, um caçador de recompensas. Ao longo de sua carreira Jonah Hex angariou a fama de assassino frio e calculista, sempre à caça de recompensas por criminosos. Poucos foram aqueles pelos quais Hex se associou, mas podemos citar alguns, dentre eles... Tallulah Jack, uma jovem que teve sua família morta e sobreviveu à uma bala na cabeça. Posteriormente Tallulah se tornou prostituta e foi novamente torturada. Talvez por se enxergar um pouco na jovem Hex a treinou transformando-a em uma pistoleira exímia, que buscou vingança. Outro parceiro foi El Diablo. Na verdade El Diablo era um Espírito de Vingança que se apossava do bancário Lázarus Lane. Os caminhos de Hex e deste "Espírito Vingador" vieram a se cruzar algumas vezes. Por último podemos citar Bat Lash, um jogador que adorava cosias finas.

Miniatura DC Especial Nº 11 - Jonah Hex

Hex teve dois filhos, uma menina que nasceu morta e um menino que foi levado para longe dele. Muitos anos depois Hex o encontraria mas, sem qualquer tipo de laço com o jovem, Jonah se afastou dele para não ser um mal exemplo para o filho. Em 1904, o Velho Oeste já praticamente não existia, substituído pelo progresso e suas máquinas à vapor. Hex encontrou a morte nas mãos do malfeitor George Barrow. Barrow o matou enquanto Hex, já velho, estava limpando seus óculos em uma mesa de pôquer. Mas mais estranho e bizarro que a vida de Jonah Hex, foi o destino de seu corpo. Seu cadáver foi roubado pelo showman Lew Farham, que o embalsamou, o vestiu com uma roupa idiota de cowboy e passou a exibi-lo em seu show. O corpo de Hex passaria de mão em mão e continuaria exposto ao longo das décadas em monumentos em honra à Era dos Cowboys

Não posso terminar esta matéria sem mencionar a animação Superman-Shazam - O Retorno de Black Adam. Neste DVD há 08 histórias de 04 personagens diferentes, sendo um deles Jonah Hex. O pistoleiro aparece em duas animações no disco, a 1ª ainda jovem (excelente!!), e a 2ª mostra sua participação dentro da Série Animada do Batman. Vale muito a pena conferir. Para saber mais clique no link acima.

É isso aí amigos... Grande abraço!!!
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