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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Trilogia do Homem Sem Nome - Parte I


Em 1964 foi lançado o 1º de três Westerns que seriam lembrados para sempre! Para mim esses três filmes integram a mais pura essência do que é um filme de faroeste. O criador desta trilogia, Sergio Leone, natural da Itália, é talvez o cineasta que, em minha opinião, captou esse universo selvagem e sem lei de maneira mais perfeita. Por Um Punhado de Dólares (A Fistful of Dlollars em inglês e Per Un Pugno di Dollari em italiano) é considerado o 1º filme do chamado gênero Western Espagueti, ou, conforme ficou conhecido por aqui "Bang-Bang à Italiana". A partir do declínio dos filmes de westerns americanos, centenas de Bang-Bangs à Italiana foram filmados entre 1963 e 1977. Em geral eram produzidos na Itália e a maioria rodados na Espanha. Embora o 1º filme desse gênero não seja exatamente Por Um Punhado de Dólares (o 1º foi  Gunfight at Red Sands de 1963, estrelado por Richard Harrison e dirigido por Ricardo Blasco), ele foi o 1º a receber críticia e um sucesso financeiro internacional. 

Sérgio Leone

Sergio Leone foi um dos expoentes máximos desse gênero, do qual sou fã incondicional! A linguagem de Leone em seus filmes é visceral, cheia de silêncios e sub-entendidos, traduzindo dessa forma o universo masculino na sua essência mais bruta. Isso torna os filmes de Leone quase que impenetráveis ao público feminino. Isso pode ser comprovado pelo baixo conhecimento de tais filmes junto às mulheres. A leitura de Leone é hermética e muito dos diálogos desenvolvem-se nas entrelinhas e nos silêncios dos duleos. Os personagens são lacônicos e quando têm algo a dizer quem fala são os seus revólveres. Algo muito presente também na Trilogia do Poderoso Chefão de Copola. Longe de ser machista, meu comentário é apenas a constatação do que se passa em cada cena.

O personagem central de Por Um Punhado de Dólares é o Homem-Sem-Nome, interpretado antologicamente por Clint Eastwood. Embora esse personagem tenha recebido essa alcunha (O Homem-Sem-Nome), ele tem nome sim, que é falado pouquíssimas vezes ao longo dos três filmes, você precisa prestar bem atenção para perceber quando ele é citado. Seu nome é simplesmente Joe. Nem preciso dizer que sou fã desse personagem, não é mesmo? Basta olhar meu avatar ao lado no meu blog.

Clint Eastwood como o Homem-Sem-Nome

Por Um Punhado de Dólares é uma leitura pessoal de Sergio Leone de outro filme chamado "Yojimbo" de Akira Kurosawa. Akira logo percebeu essa semelhança e entrou na época com uma ação contra Leone. O acordo posterior entre as partes previu que Akira receberia parte dos lucros do filme. Em uma entrevista posterior Kurosawa reconheceria que teria ganho mais dinheiro com Por Um Punhado de Dólares do que com seu filme original (Yojimbo), completando ele diria: "É uma outra leitura... Mas meu filme está ali." É por isso que o filme foi lançado no Japão com o nome "O Retorno de Yojimbo". O filme se inicia com O Homem-Sem-Nome (Eastwood) chegando à cidade de San Miguel, onde encontra dois clãs em luta pelo controle do contrabando de armas (os Rojos e os Baxters). Logo O Homem-Sem-Nome jogaria dos dois lados das famílias. Sergio Leone levou o gênero western a um patamar que os filmes americanos de Bang-Bang ainda não tinham ido. A violência só vai aumentando e não há qualquer justificativa moral para matar, exceto em uma cena em que Eastwood mata 04 ou 05 homens em uma sala para libertar uma mulher e seu filho. Duas cenas de grande violência merecem destaque: o massacre que Ramón Rojo (na grande e magistral interpretação de um ator italiano que eu acho fantástico nos Westerns Spaghettis, Gian Maria Volonté) impõe em um batalhão inteiro de soldados, ele mata a todos com uma metralhadora giratória; a outra cena é quando Ramón põe fogo em uma casa e, conforme seus integrantes fogem da fumaça, ele vai executando cada um na porta de entrada.

Gian Maria Volonté como Ramón em Por Um Punhado de Dólares

Existe uma cena que pouca gente já viu que antecede o início oficial do filme. Nela o Homem-Sem-Nome é retirado de uma cela em uma prisão da União. Ele é conduzido até o diretor do presídio que é ninguém menos que Harry Dean Stanton. Não sabe quem é?? Pois saiba que ele esteve no recente filme dos Vingadores. Lembra a cena que o Hulk cai do aeroporta aviões da Shield e quando ele acorda em um galpão como Bruce Banner ele conversa com um vigia ou zelador. Pois é! Esse é Harry Dean Stanton! Nessa cena nunca mostrada de Por Um Punhado de Dólares, Stanton incumbe o Homem-Sem-Nome de ir à San Miguel dar um fim à violência que ocorre na cidade, desbaratando as duas famílias. Em troca ele teria sua liberdade. Clint Eastwood não é mostrado na sequencia interira da cena. A câmera acompanha apenas as pernas do personagem e quando ele é mostrado está sempre de costas. Ninguém sabe quem foi o ator que interpretou o Homem-Sem-Nome nessa cena. Leone teria retirado essa sequencia por achar supérfluo explicar de onde o Homem-Sem-Nome vinha.

Parte da sequencia inicial nunca mostrada na versão oficial do filme. Nela você confere Harry Dean Stanton.

Como eu disse acima os filmes de Leone foram além dos westerns comuns, à começar pelo cartaz original do filme, no qual Clint Eastwood nem aparece, mas um pistoleiro aponta sua arma para a platéia, algo que chocou na época (veja abaixo).

Cartaz Original de Por Um Punhado de Dólares

O segundo cartaz oficial do filme também não trazia Clint Eastwood, ainda um astro em ascenção mas que, com esse filme, teria seu talento correndo o mundo.

Outro cartaz oficial do Filme. Não há ainda a imagem do Homem-Sem-Nome.

Leone não concebeu a Trilogia dos Dólares como uma "série", ao contrário do que muita gente pensa, mas a tentativa do público em tornar os três filmes um conjunto único com o mesmo personagem sempre esteve presente. Caso você note, Clint Eastwood faz personagens com algumas diferenças nos três filmes (ou quem sabe facetas de uma mesma pessoa): em Por Um Punhado de Dólares ele é um mercenário; em Por Uns Dólares à Mais ele é um caçador de recompensas; e em Três Homens em Conflito é um bandoleiro vagando pela Guerra Civil Americana. Muito tempo depois Leone teria dado a seguinte declaração: "Tudo bem... Talvez seja uma série então.". Não há uma ordem cronológica nos filmes, porém o 3º filme (Três Homens em Conflito) se passa durante a Guerra Civil Americana, que ocorreu entre 1861 e 1865. No entanto, no 1º filme (Por Um Punhado de Dólares) tem uma cena em que o Homem-Sem-Nome está em um cemitério no qual há uma lápide que ostenta a seguinte data: 1873. Dessa forma se considerarmos a trilogia uma série o 1º filme se passaria depois do 3º.

Outra curiosidade é que, quando Por Um Punhado de Dólares foi lançado, Sergio Leone, entre vários outros atores, usaram pseudônimos nos cartazes. Talvez isso fosse uma prática da época para aumentar a aceitação do filme no mercado norte americano (não sei), mas se você olhar o cartaz acima, Leone tem o nome de Bob Robertson e Gian Maria Volonté aparece como John Wells!

A trilha sonora de Ennio Morricone pode se dizer que é tão poderosa que na verdade se comporta como um personagem. Ou seja, a trilha atua também! Falar de Ennio Morricone é um sacrilégio em tão poucas palavras, pois o Grande Maestro Morricone mereceria na verdade uma série de posts!

Uma das cenas iniciais de Por Um Punhado de Dólares. Nela Clint Eastwood aparece vestindo seu famoso "ponche".

Por Um Punhado de Dólares... Um filme único... E ao mesmo tempo complementar aos outros dois da trilogia.

Assista e você verá como nós homens nos comportamos, em nosso estado mais Bruto!

19 comentários:

  1. Olá, bom dia! Com o fechamento das locadoras cada vez mais crescente aqui em Ribeirão Preto-SP e os filmes vendidos sendo somente aqueles que aparecem na grande mídia, fica um pouco difícil encontrar essa trilogia para ver, mas este é um belo exemplo de uma produção antiga que merecia um fino trato de uma boa releitura para reentrar nos dias atuais e revitalizar o setor "western" de gênero.

    Quando ao pseudônimo de Leone, não dá para afirmar ao certo, mas antigamente o uso desses nomes era prática cada vez mais comum, era como um item a mais na carreira de alguns profissionais, algo corriqueiro mesmo. Hoje em dia vemos que as coisas estão mudando porque todo mundo quer ver o seu nome estampado na telona e busca ser reconhecido pelo outros ali.

    Obrigado por compartilhar conosco esse conteúdo.

    Fabiano Caldeira.

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    1. Oi Fabiano!

      Em relação à essa questão dos pseudônimos usados antigamente eu creio que são as duas coisas. O que vc falou e o que eu coloquei acima. Havia essa coisa de mudar o nome para atender à um público de um determinado país (principalmente se esse país for um pouco xenófobo e preconceituoso, como algumas regiões dos EUA são), mas também existe o que vc coloca também, ou seja, antigamente os autores não precisavam, ou não queriam ser tão midiáticos.

      Em relação à encontrar o filme para locar realmente as locadores não investem em acervos antigos. Uma opção seria comprar o filme. Alguns filmes eu compro (aqueles que eu considero obras primas). Uma dica para quem quiser adquirir a Trilogia do Homem-Sem-Nome é um box bem enxuto que foi lançado recentemente em Blu-Ray com os três filmes à um preço de R$ 79,00. Não é super barato, mas eu acho que, em se tratando das obras primas que são os três filmes, vale a pena a compra!! Eu por exemplo já tinha um deles em DVD avulso, mas com esse lançamento em Blu-Ray eu corri para comprar, pois a qualidade da imagem do Blu-Ray, e os extras que vem em cada disco valem a pena. O nome oficial desse box é:

      "Coleção Sergio Leone - Trilogia do Homem Sem Nome".

      Ele pode ser encontrado em várias livrarias como Saraiva, Cultura, entre outras. Eu recomendo.

      Gde. Abc. Fabiano.

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  2. Marcelo querido!
    Nesses momentos de felicidade,
    estou sentindo saudades de vocês.
    Abraços! Um final de semana abençoado
    e feliz pra vocês.

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    1. Olá...

      Também estamos muito contentes com as novidades. Disse ao Fernando que iria comprar uma touquinha do Homem-Aranha ou do Caps para a Maria Fernanda usar quando ela fosse deixar o berçario.

      Abcs. Marelo.

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  3. Excelente matéria....

    como eu te falei em outro post, ando buscando resgatar clássicos italianos de western, e dessa série tenho apenas o 3º em DVD!!!

    já vi os 2 primeiros na TV, mas vou baixar eles pra rever pois não me lembrava de detalhes narrados no texto!!!

    mais matérias q nem esta serão mto bem-vindas... (fica aí uma sugestão, rs)!!

    voltei a ficar viciado em bang-bang lendo Tex (q eu comecei a colecionar há uns 2 anos)!!!

    Abs!!

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    1. Oi Léo...

      Coloco esses três filmes como, por enquanto, meus favoritos de Bang-Bang. Há um 4o filme de Western do Sérgio Leone que também se enquadra nessa categoria master: Era Uma Vez no Oeste.

      Também quero me aprofundar nessa temática de Westerns italianos. Um dos motivos do personagem de Eastwood funcionar tão bem como Homem-Sem-Nome não está apenas em sua habilidade com a arma, nem em sua aura de pistoleiro. Está, na verdade, justamente na forma consistente com que Clint o interpreta. Veja bem o que quero dizer...

      Caso vc assista com cuidado vc percebe que o Homem-Sem-Nome sabe que o que acontece com os outros, pode a qualquer momento acontecer com ele também. Em nenhum momento ele se diz, ou se comporta como o invulnerável. Clint Eastwood conseguiu compor um personagem durão mas que é consciente de sua mortalidade. Diferente daqueles típicos heróis durões dos anos 80/90.

      Outro ponto alto do Homem-Sem-Nome é seu sarcasmo. Ele parece a todo tempo rir dos outros e, graças ao talento do Clint, de si mesmo às vezes.

      Penso que uma releitura desse filme seria muito arriscada e difícil, pois dependendo do ator que o re-interpretasse o remake ficaria no lugar comum dos filmes em geral.

      Em relação ao Tex eu ainda tô para ler conforme aquela tua dica. Só tô com uma fila de leitura muito grande.

      Abc.

      Marcelo

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  4. Valeu a dica. Aqui tem Saraivas boas, uma hora dessas, vou lá dar uma sapeada e me informar do produto.

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    1. Blz Fabiano!

      Qualquer coisa sou aqui de Sampa e se precisar de algo por aqui, pode contar comigo para comprar.

      Abc. Marcelo.

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  5. Sergio Leone foium dos grandes autores do cinema desse século; um artesão de talento infinito que se não tivesse morrido estaria aí ainda dixando a todos boquiabertos.O cinema atual tem o seu close´o melhor,a sua cara. No entnato é preciso ressaltar outros nomes que ajudaram a consolidar o padrão cinematográfico criado por ele, como Sergio Corbucci,Sergio Sollima,Mario Siciliano(de Sua lei era a vingança-I vigliacchi non pregano-, com John Garko e Sean Todd)Enzo Castellari,Tonino Valerii(de "I gioni del ira" e "Il mio nombre é nessuno"). O diretores citados chegaram bem próximos do seu gênio,e em alguns aspectos o igualaram.Ao contrário do que alguns gostam de falar, num sentido mal intencionado e reducionista,não foi um movimento de um único autor.Está de parabéns pelo seu texto Amigo Marcelo. Acesse o "Bang bang à italiana no Brasil" de Edelzio Sanches para interagir e fazer um intercâmbio de idéias. Lá você vai ler comentários meus e de outros fãs, que contribuem. Estou também desenvolvendo uma HQ com visual estilo spaghetti, bem á maneira de Leone.Grato.

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    1. Nossa Aprigio!! Quanta informação preciosa!! Cara... Eu já tinha ouvido boas menções desses nomes que você cita, e é de meu interesse sim expandir meus conhecimentos nesse estilo de Western que eu tanto gosto.

      Concordo totalmente com você de que muitas vezes o público se apega ao filme que fez mais sucesso de um determinado gênero, esquecendo outros filmes do mesmo gênero mas de outros grande autores, o que é no mínimo uma grande injustiça!!

      Além de eu gostar muito do Bang-Bang à Italiana, creio que conhecer esses outros filmes de outros bons diretores expandirá minhas opiniões. Leone conseguiu sintetizar na tela a linguagem subliminar que permeia o universo dos homens. Suas cenas de grandes silêncios são verdadeiras obras primas, ele conseguia transformar roteiros comuns numa obra de grandes proporções! Fiquei muito curioso em assistir a esses outros que vc cita.

      Vou entrar no site que vc indica para ler seus comentários lá. E, se não houver problema para vc gostaria até de divulga-lo à outros colegas que também gostam do gênero.

      Gde. Abc. Aprigio!! Apareça sempre!!

      Marcelo.

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  6. Caro Marcelo,tinha mais nomes de diretores no comentário. Eu tinha digitado um primeiro comentário (esse que tá aí), depois lembrei de colocar mais nomes e títulos de filmes, digitei e quando cliquei para publicar deu uma pane,sumiu o que adicionei e ficou só o que tinha feito primeiro. Vou passar mais ou menos o que faltou: Sergio Corbucci (de Django,Il grande silenzio, Il mercenário); Sergio Sollima ( Face to face ou Quando os brutos se defrontam, La resa dei conti ou O dia da desforra e Corri uomo,corri));Enzo Castellari(de Keoma e Johnny Hamlet baseado na obra de Shakespeare);Giulio Petroni (de Da uomo a uomo ou A morte anda a cavalo e Tepepa) Duccio tessari(de Il ritorno de Ringo): Sergio Garrone (de Django, il bastardo); damiano Damiani(de Quién sabe!A bullet for the general); Giorgio Ferroni(de Un dollaro bucato ou O dólar furado)e Enzo Barboni(de Lo chiamavano trinitá" ou Trinity),e mais alguns que no momento me falta a memória.Outro blog muito bom que você deve acessar(ou até linkar) é "Por um punhado de euros" de Emanuel Neto e Pedro Pereira. Lá você encontrará matérias, resenhas e artigos interessanates além do link "Os spaghetti de minha vida" com os Top Ten de muita gente boa que dá sua contribuição, inclusive o de Edelzio Sanches do Bang bang à italiana no Brasil e o meu próprio.

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    1. Oi Aprigio!! Blz?

      Novamente comentando aqui no blog dicas preciosas, hein! Vou pegar esse seu comentário e o 1o e fazer uma lista para eu assistir. Vou divulgar esses filmes aqui no blog! Coisa boa tem que ser compartilhada.

      Você parece que conhece bem esse assunto! Tem um amigo (o Leo) que sempre coloca comentários aqui e que já me perguntou sobre varias dicas de Westerns bons, vou passar todas essas para ele!

      Valeu! Todas essa dicas são mais do que bem vinda.

      Abção! Marcelo.

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  7. Ok Marcelo, vou ficar aguardando. Promessa é promessa.Você já visitou o blog de Edelzio Sanches "Bang bang à italiana no Brasil" e o de Pedro Pereira e Emanuel Neto "Por um punhado de euros"? Você pode criar links para os dois. Vou ver mais coisas e passar para você.

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    1. Beleza Aprigio! Valeu pelas suas visitas sempre cheias de contribuiuções. Estou para reler todos os seus comentários e fazer um apanhado geral das dicas. Valeu mesmo!!

      O blog "Por Um Punhado de Euros" eu até coloquei na minha lista ali em cima de blogs interessantes. Agora vou dar uma olhada nesses outros.

      Gde. Abc.

      Marcelo.

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    2. Saudações desde Portugal!

      Daqui fala um dos pais desse menino. Espero que realmente confiras muitos mais títulos do género, pois apesar de ser normalmente desprezado, ele produziu coisas tão boas e diferentes que só mesmo vendo.

      Ainda hoje por exemplo publicamos uma resenha de "Dove si spara di più" (A fúria de Johnny Kid) um filme baseado na obra "Romeu e Jiulieta" e que acaba de um modo impossível! Só visto!

      E quem sabe possamos contar contigo na rubrica dos spaghettis da minha vida que o amigo Aprigio fez o favor de recomendar.

      --
      Pedro Pereira

      http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
      http://destilo-odio.tumblr.com/

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    3. Olá Pedro! Fico muito feliz com sua visita!! O conhecimento de vocês desse gênero é imbativel!

      Como disse ao Aprigio gosto muito desses filmes. Ele me passou algumas dicas valiosas! O blog de vcs é muito bom!! Cheio de informações relevantes!

      Ficaria muito feliz e honrado em contribuir sempre que vcs precisarem! Quero fazer uma matéria aqui no blog divulgando o competente trabalho de vcs e passando umas dicas para divulgação. Em geral as pessoas vivem alienadas num cinema atual de pouca relevância.

      Valeu mesmo Pedro!

      Gde. Abc.

      Marcelo.

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  8. Meu endereço: aprigiohistoria@yahoo.com.br

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  9. Vendo apenas agora essa postagem.

    "É uma outra leitura... Mas meu filme está ali."...

    Espertinho o Akira, hein?

    Ótima postagem!

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