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sexta-feira, 26 de julho de 2019

Guia de Leitura Pessoal - Warlock & Thanos


Olá amigos... Em 2020 o Blog "Marcelo - Antologias" completará 10 anos de existência. Como parte das comemorações para esta data, o blog receberá algumas mudanças visuais que embora discretas, farão a diferença, aproximando-o cada vez mais de sua linha editorial. Mas além disso, iniciarei esta nova série de matérias que tratarão de um assunto sobre o qual sempre quis escrever mas tinha dificuldade para encontrar a melhor abordagem, a saber: A Forma Correta e Cronológica de Ler Minha Coleção. Para isso debrucei-me em uma extensa pesquisa para conseguir construir Guias de Leitura o mais completas possíveis, que fossem capazes de enxergar o conteúdo dos encadernados ao longo dos anos e, portanto, sua importância em um contexto maior dentro dos quadrinhos. Para este início escolhi apresentar a sequência de leitura de Sagas envolvendo dois importantes personagens, Warlock e Thanos. Meu desafio era montar um painel gigantesco que pudesse, visualmente, dar a dimensão correta de algumas sagas que foram lançadas no Brasil e que fazem parte de minha coleção. O intuito destas matérias é compartilhar com a fandom um material que fiz para mim, contendo os encadernados que eu tenho. Portanto, é possível que você, caro leitor, talvez tivesse feito diferente, já que é possível que você tenha algum encadernado a mais que eu. Começarei apresentando abaixo o painel completo para, logo abaixo, apresenta-lo de forma segmentada.

Para obter as imagens com visualização adequada acesse o link abaixo.

Painel Cronológico Completo de Leitura 

Como podem ver há certa sobreposição entre os materiais nas edições brasileiras. Isso pode ser explicado de certa forma em função de editoras diferentes publicarem material semelhante. Neste caso as Editoras Panini e Salvat. Como são empresas diferentes não podemos esperar a mesma curadoria na composição dos encadernados. De qualquer forma estes encadernados contemplam um período longo de tempo, que vai de 1967 à 1994. A possibilidade de enxergar o panorama acima, nos permite escolher a sequencia de leitura tendo por base a forma como as Sagas foram cronologicamente pensadas. Há meses, por exemplo, em que diversos materiais paralelos saíam ao mesmo tempo em revistas distintas. Esta forma que estruturei para apresentar os arcos permitirá que nós leitores leiamos os encadernados buscando a forma cronológica de lançamento e, desta forma tiremos maior proveito do encadernado, indo e voltando dentro do volume a partir da cronologia de lançamento. Não darei detalhes específicos de cada Saga nestas matérias porque acabaria fugindo dos objetivos principais, que são a organização e dimensionamento cronológico das histórias. Vamos agora à apresentação de cada material de forma mais específica e que, na minha opinião, deveria ser lidos nesta ordem. Obs.: Para ver melhor cada uma das imagens clique no link acima para baixar as imagens (pasta compartilhada do Google Drive).

1º - A Saga de Thanos - Panini

O encadernado A Saga de Thanos, lançado recentemente (maio de 2019) pela Editora Panini, seria o ponto de partida mais antigo para lermos os primórdios das histórias de Warlock/Thanos. O encadernado foi muito bem montado trazendo inclusive a origem de Warlock nas mensais do Quarteto Fantástico #65 e #66 e Thor #165 e #166, de 1967 e 1969, respectivamente. Um material clássico de valor inestimável. A partir deste ponto o encadernado vai para 1972 dando início à primeira grande saga envolvendo Adam Warlock em uma história na Contra-Terra, um experimento do Alto Evolucionário. A Saga possui forte cunho messiânico e foi responsável por pavimentar a personalidade de Warlock.

2º - Coleção Histórica Marvel - Os Vingadores #1 e #2

A Coleção Histórica Marvel (CHM) é um selo da Editora Panini que deu muito certo. Desde 2012 ela vem trazendo material clássico imperdível. Os dois primeiros encadernados da coleção referente aos Vingadores (lançados em 2014) trouxeram importantes momentos envolvendo Warlock e Thanos. Um material que, além disso, coloca em evidência outro herói muito importante na Marvel quando pensamos em sagas cósmicas, o Capitão Marvel. CHM - Os Vingadores #1 e #2 nos ajuda a dimensionar corretamente o Universo Cósmico da Marvel.

3º - Coleção de Graphic Novel da Editora Salvat
Capa Preta #XXXII e XXXIII
Capa Vermelha #44

As Coleções de Graphic Novels da Editora Salvat (atualmente suspensas/encerradas) iniciaram sua trajetória em 2013 e nesses últimos 6 anos trouxeram muito material importante. Conhecidas como Coleções Capa Preta e Capa Vermelha, estas duas coleções trouxeram nas edições da série clássica de Capa Preta #XXXII e XXXIII e Nº 44 da Capa Vermelha, parte da epopeia cósmica de Warlock e Thanos. Os dois encadernados da Capa Preta trazem talvez a Saga mais emblemática de Warlock/Thanos por ter sido eternizada no Brasil em Grandes Heróis Marvel #1 da Editora Abril de setembro de 1983. O gibi trazia o fim desta saga e marcou uma geração. Já o encadernado da Capa Vermelha mostra Warlock em 1972 e logo salta para 1992, portanto pode ser visto como um material complementar em minha opinião.

4º - A Trilogia do Infinito
4a - Desafio Infinito
4b - Guerra Infinita
4c - Cruzada Infinita

Apresentar a Saga do Infinito, publicada no Brasil mais recentemente em 3 encadernados (Desafio Infinito, Guerra Infinita e Cruzada Infinita) foi um desafio uma vez que a complexidade do painel acima fala por si. Mas fiquei muito satisfeito em entender pela primeira vez a concepção cronológica da Saga, uma vez que me permitirá lê-la aproveitando-a de forma muito melhor. Esta Trilogia ganhou especial anteção mais recentemente por ter servido de inspiração para os roteiros de Vingadores - Guerra Infinita e Vingadores - Ultimato.

Bem amigos, espero que tenham gostado das mudanças já notadas por aqui e que os painéis desta série de matérias os ajudem (como a mim) a obterem uma leitura mais eficiente e prazerosa. Não deixem de comentar o que acharam!

Grande abraço!

sábado, 13 de julho de 2019

Doutor Sono - A Continuação de "O Iluminado"


O livro Doutor Sono (prestes a ganhar sua versão cinematográfica) e continuação direta do livro O Iluminado, é um caça-níquel de Stephen King? A resposta é não. E porque não? Bem... por 4 motivos. 1) primeiro porque acredito (sinceramente) que Stephen King não precisaria manchar um dos seus mais conhecidos livros com uma sequência apenas para lhe render dinheiro já que o autor, com mais de 50 livros publicados e inúmeras adaptações para o cinema e TV, não precisaria de dinheiro ganho desta forma (comprometendo um trabalho tão emblemático com uma sequência a toque de caixa); 2) segundo porque a narrativa de King continua para mim vigorosa, visceral e talvez até melhor, pois está mais apurada e o autor consegue se expressar por meio de metáforas fortes e mais profundas ao longo do livro; 3) terceiro porque a história é realmente crível e faz jus aos personagens que habitam o imaginário de tantas pessoas nas 3 últimas décadas, dentre eles Jack e Wendy Torrance, Dick Halloran e o pequeno Danny Torrance (O Iluminado do título do livro de 1977); e 4) King comenta em uma nota ao final do livro que gestou a história ao longo de um bom tempo e só decidiu escreve-la após o ano de 2009 a partir de uma pergunta que o assolava: O que teria acontecido ao pequeno Iluminado Danny Torrance?


É muito importante que o leitor que decidir ler Doutor Sono entenda que o livro é continuação direta do livro de 1977, e não do filme O Iluminado de Stanley Kubrick de 1980. Isso deve ficar claro porque o final do filme tem diferenças importantes em relação ao livro, este último sim a história original de King. Isto não faz o filme de Kubrick ruim, na verdade é uma grande obra cinematográfica, na verdade é apenas a leitura que o cineasta fez da história. Isto quer dizer que se você assistiu ao filme e for ler Doutor Sono, estranhará algumas coisas, já que a continuação literária segue diretamente a história original de King. Quando fiquei sabendo do lançamento da continuação de O Iluminado achei incrível. Porém, meu estranhamento começou pelo título. Doutor Sono me pareceu o título mais improvável e estranho para a continuação de uma obra que eu achava perfeita até no título, já que O Iluminado trazia consigo um ar perturbador logo de cara. Mas tive que deixar o estranhamento de lado para mergulhar na leitura.


Doutor Sono resolve logo nas suas primeiras páginas o futuro imediato dos sobreviventes do Hotel OverlookDany, Wendy e Dick, contando os acontecimentos imediatos logo após o encerramento do 1º livro. Após esta retomada veremos Daniel Torrance cerca de 30 anos depois, vivendo em uma situação difícil, ou seja, como alcoólatra, "pavil curto" e flertando com drogas. Um destino que deixa o leitor triste e incomodado, mas entendemos que é a forma que Daniel encontrou para lidar com a iluminação que o faz ver coisas de um mundo que o assombra. Stephen King além de estabelecer logo de cara o destino de Danny, precisou elaborar um novo desafio que fosse a altura daquele enfrentado no livro de ´77. Esse desafio vem na forma de um grupo de pessoas sobre as quais não darei nenhuma informação para evitar spoilers. Só posso dizer que é assustador por se tratar de algo plausível vivendo em nosso mundo real.


Algo que deixa o leitor muito satisfeito ao longo do livro é a sensação de conhecer os personagens de longa data, isso se você leu (é claro) O Iluminado. Essa sensação de conhecer os personagens há muito tempo produz uma profunda identificação entre o leitor e a vida de Daniel Torrance, sobretudo quando ele retoma lembranças de seu passado no famigerado Overlook Hotel, palco dos assustadores acontecimentos de sua infância. Stephen King faz questão de manter o Overlook e seus acontecimentos em evidência em Doutor Sono, muito provavelmente porque sabia que o leitor mais veterano se identificaria com isso. Embora o Hotel tenha sido destruído no final de O Iluminado, o leitor fica se perguntando o que teria acontecido com o local onde um dia o hotel estivera. E por incrível que pareça King satisfaz a curiosidade do leitor, voltando a colocar o local, onde outrora o Overlook esteve, em evidência.


Há questões também acerca de Jack Torrance (pai de Danny interpretado no filme de Kubrick por Jack Nicholson) que sempre tivemos curiosidade de saber. Em certa medida, temos algumas respostas para algumas questões superficiais acerca da vida de Jack. Isso também situa o leitor novamente no clima do livro anterior. Stephen King reconhecidamente já disse que o resultado final do filme de Kubrick não o agradou tanto. De minha parte posso dizer que o filme de 1980, embora não siga à risca o livro, é uma obra prima. Apesar disso, eu fico com o final do livro. Se você compartilha de minha opinião eu recomendo uma minissérie da década de 90 que adapta para a TV a história. Assisti esta adaptação e gostei muito. Não apenas por ser mais fiel ao livro, mas porque reproduz muito bem a atmosfera pretendida por King, que inclusive faz uma rápida aparição (uma "ponta") na minissérie. Esta minissérie foi lançada em DVD não faz muito tempo no Brasil pela Vinyx Multimídia.


Doutor Sono estreará no cinemas mundiais em 07 de dezembro de 2019 e trará Ewan McGregor no papel da Daniel Torrance. Um ator experiente que acredito que dará conta de interpretar o personagem em sua complexidade dramática. Uma dúvida que eu tinha era se o filme seria continuação do livro ou do filme O Iluminado. Porém, ao checar o elenco já percebi que será a continuação do livro O Iluminado e não do flime de Kubrick, isso porque teremos o personagem Dick Halloran, alguém que no filme de Kubrick faleceu, e no livro não.


Recomendo a leitura de Doutor Sono não apenas porque o filme estreará, mas porque é um bom livro. Em geral prefiro ler o livro primeiro antes de ver o filme. Uma regra que procuro seguir para qualquer adaptação, porque acredito que ler o livro nos coloca em contato com a história original, e não com aquela que já sofreu influência da interpretação do diretor. Sempre que fiz isso (ler o livro primeiro) eu me beneficiei disso, pois me permitiu formar a minha interpretação da história sem nenhuma contaminação.

Se você já leu Doutor Sono e quer compartilhar sua impressão do livro, não deixe de comentar abaixo. Um grande abraço à todos!!

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Batman - O Messias


Batman já foi desconstruído muitas vezes. Talvez a mais famosa e emblemática vez foi em 1986 pelas habilidosas mãos de Frank Miller em seu Batman - O Cavaleiro das Trevas. Mas poderíamos citar também Asilo Arkham do polêmico Grant Morrison. Mas tanto Miller quanto Morrison fizeram esta desconstrução focando no "Mito" Batman, sem ferirem de forma profunda a psiquê do Morcego, quebrando suas barreiras psíquicas contra a dor e senso de realidade, levando-o para uma imobilizadora fragilidade. A coragem de fazer esta desconstrução mais visceral deve ser atribuída (em minha opinião) à Jim Starlin (sim, o criador do Thanos). Conhecido por suas psicodélicas e incríveis sagas cósmicas envolvendo o Capitão Marvel, Thanos, Warlock Gamora entre outros, Starlin ousou quebrar o Morcego no final da década de 80 em Batman - O Messias, desnudando sua infalibilidade tão conhecida, sua dureza e frieza, deixando-o de joelhos e colocando palavras nunca antes ouvidas na boca do Cruzado Encapuzado, tais como, "por favor", "socorro" e "pare". Mesmo sagas como A Queda do Morcego de Doug Moench e Jim Aparo quebraram Batman apenas em seu físico, não em sua mente. Mas que vilão Jim Starlin usou em O Messias para quebrar Batman neste nível? Que vilão teria conseguido este triunfo? O Coringa, em sua psicopatia lúdica? Bane, com sua anabolizada bestialidade? Ra´s al Ghul, em sua letal megalomania? Na verdade não... Este troféu foi para um homem "santo"... um religioso... o desconhecido Diácono Blackfire.


Lançada nos EUA em 1988, a minissérie O Messias levou Batman para locais nunca antes vistos (pelo menos por mim) até então. Quando li a história na época de seu lançamento no Brasil, entre maio e agosto de 1989 (eu tinha algo em torno de 17 anos), fiquei chocado com os níveis de brutalidade, crueldade e violência da história. Mas não apenas por isso, mas sobretudo pela fragilidade com que o autor expõe Batman. Não darei spoilers da história aqui, apenas linhas bem gerais do que se trata O Messias. A 1ª parte da minissérie já apresenta um Batman quebrado, algemado, machucado, drogado, com fome, sede e alucinando nas catacumbas de Gotham City. Neste estado Batman é levado a questionar os limites da realidade e se vê a mercê das palavras do Diácono que o converte à sua seita. Daí em diante o Diácono avança em seu plano de tomar Gotham a partir de seus fiéis, a maioria rejeitados, bêbados, mendigos e párias sociais. A opinião pública se divide quanto aos intentos de Blackfire já que sob o comando de seus fiéis, os crimes vão escasseando, tornando Gotham uma cidade enfim segura.


Batman é questionado inclusive sobre isso, já que seus métodos nunca conseguiram dar conta de quase 100% dos crimes, coisa que o Diácono consegue. Como somos leitores acostumados a encontrar um Batman na maioria das vezes infalível, que sempre possui "planos Bs" para tirar da "cartola", ficamos a todo momento durante esperando a "grande virada" do Morcego. Ou seja, o momento no qual Batman vira o jogo em toda sua glória investigativa e estratégica. Porém, em O Messias isso não ocorre. O Homem-Morcego tem que sair sozinho de seu estado. Embora receba algum apoio logístico do Robin da época (Jason Todd), o caminho por meio do qual Batman ressurge é o difícil e doloroso caminho da luta interior. Mesmo nas páginas finais da história, o Batman que aparece ainda é um homem alquebrado e cheio de dúvidas.


O Diácono Blackfire, embora tenha conseguido a façanha de dobrar Batman em seu psiclógico, é (em minha opinião) um vilão "clichê". Em nenhum momento da história ele explicita concretamente seu evangelho. Na verdade apenas evoca continuamente um discurso messiânico genérico. Talvez Starlin não quisesse causar polêmica nesse aspecto. Há partes da narrativa em que Blackfire lança mão de recursos retóricos como "martírio pessoal", "círculo pessoal de seguidores", como se quisesse emular os passos de Jesus. Estranhamente, no entanto, Starlin caracteriza Blackfire com feições indígenas norte-americanas. Nas poucas páginas em que a origem do diácono é contada, se observa que ele tem centenas de anos, e estava vivo mesmo antes do estabelecimento das primeiras colônias britânicas na região da Nova Inglaterra nos EUA. Em alguns momentos da leitura tive um lampejo de que Starlin talvez quisesse usar Blackfire como uma metáfora de "vingança" dos povos indígenas contra a usurpação que o homem branco fez. Porém, isso seria apenas especulação de minha parte.


O novo encadernado da Panini traz uma interessante introdução com texto do próprio Jim Starlin, no qual o roteirista situa a trama de O Messias dentro de uma temática bem real da história humana: a censura. Starlin destaca que em vários momentos no passado antigo e recente dos quadrinhos, sobretudo nos EUA, ocorreram tentativas sistemáticas de se censurar as histórias. O exemplo mais conhecido e destacado por Starlin, obviamente, foi o que ocorreu na década de 50 a partir da publicação do livro A Sedução do Inocente de Fredric Wertham em 1954. Setores conservadores da sociedade conseguiram aval do governo da época para implantarem um selo de censura nos quadrinhos, o Comics Code Authority. O resultado foi uma longa fase de HQs infantilizadas, o que fez com que talentosos quadrinistas tivessem que mudar de ramo. No final de década de 80 porém, com a maior profundidade dada aos Super-heróis a partir de histórias como as de Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman, houve nova tentativa de setores da sociedade para restringir a liberdade de roteiristas. Starlin diz que Batman - O Messias foi seu grito contestatório contra esta nova onda de censura. Sua tentativa de se posicionar firmemente contra este tipo de movimento.


A arte de Batman - O Messias ficou por conta do saudoso Bernie Wrightson. Vetereno de revistas voltadas para o terror como Eerie e Creepy (publicadas no Brasil na revista Kripta), Wrightson faleceu recentemente em 2017. A importância do desenhista extrapola seu ofício, já que foi co-criador do personagem Monstro do Pântano. Particularmente achei que a forma como a HQ foi colorizada por  Bill Wray fez desmerecer a arte de Wrightson. O aspecto final da história em sua estrutura artística fez com que ficasse datada, muito embora o enredo seja altamente atual. Ao lê-la, o leitor mais experiente lembrará muito de histórias da década de 90, tais como Batman - Shaman, Batman - O Filho do Demônio e Batman - Mestres do Futuro, continuação de Batman 1889.

Capas da Minissérie lançada no Brasil em 1989

A versão de Batman - O Messias de 1989 da Ed. Abril é uma das pérolas da minha coleção. Apesar do tempo, consegui manter os 4 fascículos da minissérie original comigo (acima). Mesmo assim, comprei o novo encadernado da Panini. Achei que era uma história que merecia ter em minha coleção em um outro formato. Bem amigos, recomendo a HQ e ficaria contente de receber as opiniões de vocês sobre a história.

Arte de Bernie Wrightson em Batman - O Messias.

Um grande abraço à todos!
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