Alerta:
Sugiro a leitura deste post apenas se você já leu o livro Fundação.
Nessa série de matérias tenho abordado a incrível epopeia Galáctica concebida por Isaac Asimov chamada de "Saga da Fundação". Na 1ª Parte comentei sobre o 1º Livro: Fundação. Nele a narrativa inicial lança as bases para se compreender o que viria posteriormente. Em Fundação o Psico-Historiador Hari Seldon previu a derrocada do imenso Império Galáctico humano com seus 12 mil anos de idade e em vigor na época. Essa queda lançaria os homens ao caos ao longo dos 30 mil anos seguintes, para só então, um Novo Império surgir das cinzas. Seldon, por meio de suas equações matemáticas, conseguiu prever o movimento social humano e assim elaborou um plano que encurtaria os 30 mil anos de caos para apenas 1.000 anos. Tempo durante o qual duas comunidades humanas fundadas por ele (As Fundações) em extremos opostos da Galáxia crescessem e fossem os embriões para o renascimento antecipado de um novo Império Humano.
No 2º Livro da Saga da Fundação "Fundação e Império", lançado em 1952, o Império Galáctico encontra-se quase que plenamente esfacelado. Um governo central a partir do Planeta Trantor continua a se revolver em meio às intrigas pelos restos mortais de um reino outrora poderoso e dominador. Esquecido no espaço profundo, na periferia da Galáxia, encontra-se o Planeta Terminus, lar de uma das Fundações, a que viria a ser conhecida apenas como 1ª Fundação. O embrião do Novo Império. Seldon, há muito falecido, gravou imagens holográficas a serem visualizadas a intervalos de tempos seculares dando orientações à Fundação sobre como sobreviver aos ataques de uma Galáxia hostil e à beira da barbárie.
O livro Fundação e Império divide-se em duas partes. Na 1ª vemos um dos últimos grandes Generais do antigo império (Bel Riose) tentando encontrar Terminus para adquirir o conhecimento que supostamente os lendários e míticos habitantes da Fundação possuem para usa-lo para manter o atual Império moribundo. Ao longo das páginas o leitor se deparará com arranjos políticos, suposições perigosas, e sobretudo com estratagemas que nossa própria sociedade se utilizou para se manter como espécie dominante em nosso mundo ao longo das Eras.
Na 2ª parte do livro o Plano estabelecido por Hari Seldon para conduzir a humanidade ao seu novo Império sofre um grande viés. Pelas leis da Psico-História apenas o movimento de massas humanas poderia ser previsto, uma vez que o comportamento de indivíduos em separado é por demais incerto e arbitrário. Pois algo singular acontece. Algo que Seldon não conseguiu prever, o aparecimento de um indivíduo que iria mudar todo o curso da história. A variação singular dos atos de um único indivíduo. Uma sequencia de eventos que aparentemente tem tudo a ver com a existência de um estranho ser: o improvável Palhaço Magnífico.
Magnífico e seu "Visi-Sonor" |
Na 2ª parte do livro o Plano estabelecido por Hari Seldon para conduzir a humanidade ao seu novo Império sofre um grande viés. Pelas leis da Psico-História apenas o movimento de massas humanas poderia ser previsto, uma vez que o comportamento de indivíduos em separado é por demais incerto e arbitrário. Pois algo singular acontece. Algo que Seldon não conseguiu prever, o aparecimento de um indivíduo que iria mudar todo o curso da história. A variação singular dos atos de um único indivíduo. Uma sequencia de eventos que aparentemente tem tudo a ver com a existência de um estranho ser: o improvável Palhaço Magnífico.
Poderá o Plano de Hari Seldon sobreviver aos eventos aleatórios característicos da existência humana? O quanto o comportamento humano pode ser previsto e inserido em raciocínios cartesianos, matemáticos, estatísticos? Bem... Eis uma pergunta digna de Isaac Asimov.
Abraço. à todos!
Já li histórias curtas de IA. Mas minha vontade é ler os livros de Fundação. Gostei da resenha! Abraços
ResponderExcluirOlá Kleiton!
ExcluirBlz?... Estava mesmo esperando teu comentário aqui pois sabia que esse era um tema que você se interessava. Espero que um dia você leia a saga para debatermos um pouco sobre ela. Como disse na Parte I desta série de matérias da Fundação, Asimov se baseou em algumas coisas para constituir a saga, dentre elas, a linha narrativa da literatura pulp, a clássica obra "A História do Declínio e Queda do Império Romano" de Edward Gibbon, além de utilizar ideias polêmicas como o "Destino Manifesto", ou seja, a crença de que o expansionismo de um determinado povo se dá por intervenção divina, o que o coloca como povo escolhido. Ideia muito utilizada, pelo povo norte-americano, ao que ficou conhecido como "Destino Manifesto Americano".
Outra sacada muito interessante é essa mistura que ele faz entre Psicologia, Matemática e História, resultando na ciência da Psico-História. Possibilitando ao pesquisador avaliar o comportamento futuro de conglomerados humanos. Isso só é possível quando mantemos constantes alguns estímulos recorrentes, tais como: pressões sociais, guerras, epidemias e avanços tecnológicos. O que pode sim muito bem ser assumido como verdade.
Espero que um dia você leia!!
Grande Abraço!
Marcelo.
Meu Deus!
ResponderExcluirQuanto conhecimento! Babei! Rsrs
Gostei de ler e conhecer um pouquinho dessa história.
Obrigada pelo carinho e comentário lá no blog!
Estou contando os dias para vê-los
Abraços, fiquem com Deus!
Oi querida mãe...
ExcluirQue bom que gostou. Estou lendo essa saga atualmente. Estou gostando bastante.
Espero vê-lá mais vezes por aqui e novas postagens no seu blog também!
o/
Gde. Abc.
Marcelo.