"João Jilló nasceu como um pequeno e complexado leguminoso que sempre acalentou um grande sonho: Ser uma Azeitona. Com um coração doce e amável, João não podia acreditar que era alguém com um gosto tão amargo. Seus pais (Dona Jana Jiló e Seu José Jiló) se preocupavam muito com ele. João foi crescendo e com a ajuda de um psicólogo, o Dr. Célio Cenoura, entendeu que essa tristeza vinha de quando era bem pequeno (uma sementinha). Ainda na forma de semente, na estufa, João Jiló escutou uma sementinha de azeitona (a Azita Azeitona) que estava do seu lado se gabar de seus atributos de azeitona. A partir daí sua mente fez com que ele quisesse muito ser querido e saboroso. Em sua passagem como legume de feira João se sentiu ainda mais rejeitado ao ver que a maioria dos legumes saíam muito bem. Ele e seus pares jilós eram sempre preteridos!
Após tentativas frustradas de suicídio João resolveu se disfarçar de azeitona e arrumar emprego em uma pizzaria. Para sua felicidade ele conseguiu. Em seu disfarce João se infiltrou numa pizza de mussarela. Tinha dado certo... Ele não era mais um jiló... Era uma azeitona... (Azita Azeitona iria ficar morrendo de inveja dele!). O pessoal foi devorando a pizza porém foi deixando de lado as azeitonas e inclusive João Jiló (ainda em seu disfarce). Na verdade eles não gostavam de azeitonas. João ficou confuso: Então azeitonas também eram rejeitadas!? Para o susto de João umas das azetonas da pizza era a Azita Azeitona!! Ao reencontra-la João foi converssando, revelando seu disfarce e percebendo que azeitonas também sofriam rejeição!
João pela primeira vez na vida sentiu orgulho de ser jiló. Ao pesquisar, ele percebeu o quanto jilós tinham vitaminas e, se bem preparados, poderiam ser bem saborosos! A partir desse ponto João Jiló tomou um novo rumo em sua vida!"
Quer saber qual rumo foi esse? Bom... então continue lendo...
A resumida história acima é da paulistana Adriana
Moreira, jornalista formada pela PUC-SP. Adriana escreveu um belo livro e teve como companheiro de trabalho o competente ilustrador
Carlinhos Müller. "Como Deixei de Ser Amargo", lançado em 2010, é um livro ímpar em sua
singela narrativa e em suas ilutrações fantásticas. Conhecí o trabalho
do Carlinhos ao assistir um programa de TV no qual ele estava divulgando
seu trabalho.
Essa obra em questão é um primor e vale cada centavo (aliás tem um bom preço, comprei a minha por R$ 19,90). Não bastasse o belo texto de Adriana, a arte de Carlinhos enche os olhos e faz os personagens saltarem das páginas. Dentre tantos livros nas prateleiras das livrarias esse é um que vale a pena. Conheça nele o fabuloso destino de João Jiló!
Para todos os jilós desse mundo (humanos ou leguminosos) eu recomendo que leiam "Como Deixei de Ser Amargo"!!
Que legal, gostei, ja fui meio amarga... mas a vida nos ensina a fazer diferente, a fazer a diferença, e é isso que tenho tentado fazer, a DIFERENÇA na vida de pessoas que necessitam, Deus tem me ensinado isso a cada dia! Bjos no seu coração!!
ResponderExcluirOi Márcia... Como vai?
ExcluirO João Jiló conseguiu perceber seu potencial... Conseguiu perceber que há espaço para todos os legumes, não é mesmo? O comentário da Azita Azeitona deixou seqüelas, não é mesmo? Mas que bom que ele se reergueu!!
Gde. Abc.!!
Marcelo.
Eu me identifiquei muito com esse texto.
ResponderExcluirVou assuntar sobre esse livro por aí.
Obrigado por ter compartilhado!
Fabiano Caldeira.
Valeu Fabiano...
ExcluirEu também me indentifiquei. Legal você ter gostado... Além do texto ser bom as ilustrações são ótimas.
Abção!!
Marcelo.
É. Eu percebi.
ResponderExcluirParabéns!
Pois é Fabiano...
ExcluirComo disse ao Kleiton abaixo existem algumas historias infantis que na verdade são bem adultas. Quando o escritor é bom ele cria grandes analogias com os dramas pessoais.
Uma que se insere nessa categoria é também o livro "O Teatro de Sombras de Ofélia". Fiz até uma postagem sobre esse livro aqui no blog. Grandes verdades acabam sendo ditas nas entrelinhas.
Abção!
Marcelo.
Não gosto de jiló!
ResponderExcluirRecomendação interessante. Diferente. Valeu!!!
Valeu Kleiton...
ExcluirBom... Eu gostei bastante. Gosto de historias infantis que possuem uma mensagens mais profunda e que muitas vezes estão escondidas nas entrelinhas.
Gde. Abc.
Marcelo.
Quero conhecer o João Jiló?
ResponderExcluirJá gostei dele... Amo livros de histórias infantis!
Quando vieres pra cá, traga um pra mim.
Espero que venham em breve...Estamos com saudades!
Um abraço carinhoso pra ti.
Pois é... O João Jiló parece ser uma figura interessante mesmo. Ele percorreu um longo caminho... Ainda bem que teve um final legal, não é mesmo?
ExcluirCarlinhos Muller tem também um outro livro que ele ilustrou chamado "Deus e eu no sertão" que é bem legal.
Gde. Abc.!!
Marcelo.
Olá, Marcelo.
ResponderExcluirBem interessante este livro do João Jiló.
Gostei muito dos nomes dos personagens (rrssss)
Vou procurar nas livrarias pra continuar lendo.
Boa dica de leitura pras crianças.
Abraço
Paulo Alves
Olá Paulo!! Valeu pela visita e comentário! É verdade... É bem interessante mesmo. Como escrevi acima, o interessante é perceber que verdades à vezes profundas são ditas nessas histórias, não é mesmo?
ExcluirÉ só termos um olhar e uma leitura mais atenta que percebemos muitas verdades escondidas. Um autor que escreveu uma grande obra infanto-juvenil e que se você ler perceberá que ele escondeu coisas até bem pesadas nas entre-linhas é um cara chamado "Michael Ende". Fiz até umas duas postagens sobre dois livros dele aqui no blog:
- O Espelho no Espelho.
- O Teatro de Sombras de Ofélia.
Vale a pena dar uma conferida.
Abção!
Marcelo.
Boa noite amigo Marcelo. Passando para desejar um final de semana, com ou sem Jiló. Abraços.
ResponderExcluirOpa Clemente! Valeu aí pela visita!
ExcluirJá estava me perguntando... "Por onde andaria o viajante Clemente!?!"
Mande notícias pra gente das suas viagens!
Abcs.
Marcelo.
Marcelo, obrigada pelas belas palavras. Eu e o Carlinhos Müller nos sentimos lisonjeados com os comentários sinceros.
ResponderExcluirGrande abraço,
Adriana Moreira
Oi Adriana... Que honra tê-lá por aqui!
ExcluirObrigado pela visita! Parabéns pelo seu trabalho! Seu texto comunica verdades importantes e nos traz uma situação mais do que comum do cotidiano. Além de tudo há uma brasilidade incorporada que nos permite uma identificação imediata.
Apareça sempre. Quando tiver algum trabalho novo informe, para que possamos acompanhar!! Ficaria feliz em divulgar... Afinal entre tantas coisas de qualidade duvidosa é muito bom entrar em contato com obras como essa.
Envio meu parabéns e cumprimentos ao Carlinhos.
Gde. Abc.
Marcelo.
Marcelo, obrigada pelas belas palavras. Eu e o Carlinhos Müller nos sentimos lisonjeados com os comentários sinceros.
ResponderExcluirGrande abraço,
Adriana Moreira
Oi Marcelo, a mensagem deste texto nos faz pensar na vida que levamos e nos valores que agregamos a nós mesmos e a outros. Muitas vezes não percebemos nosso potencial e perdemos tempo com distrações e comparações que não tem nada a ver. Falar nesta linguagem com os vegetais é uma forma eficiente de tocar em assuntos que as pessoas "reais" muitas vezes relutam em compartilhar, pois são coisas de dentro, sentimentos e sensações únicas e individuais, mas, também, de alguma forma, coletivas e interligadas. Gostei demais da postagem e da recomendação deste livro. Abs.
ResponderExcluirÉ isso mesmo Paulo...
ExcluirAchei esse livro genial. As ilustrações do Carlinhos Müller são muito boas. A história da Adriana nem se fala. Verdades universais não precisam ser contadas de formas difíceis e rebuscadas... O livro comunica de forma simples coisas muito verdadeiras.
Valeu Paulo!!
Gde. Abc.
Marcelo.