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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Carpe Diem

 
Ao longo de nossa vida a gente vai conhecendo coisas. Algumas vezes somos profundamente tocados por algo. Pode ser um livro, um quadro, um filme, um poema... O fato é que, às vezes, esse "algo" penetra fundo em nossa alma. Isso aconteceu comigo algumas vezes. Sabemos exatamente quando essas coisas/sentimentos entram em nossa vida. Quando acontecem entram em nosso ser produzindo ondas em nosso interior por muitos anos, tal qual uma pedra que cai num lago calmo, e vai produzindo ondas em todas as direções. Penso que algumas dessas coisas nos impactam tão profundamente porque estamos preparados para senti-la naquele momento. Uma delas aconteceu comigo quando estava na faculdade, na longínqua transição entre anos 80 e 90. "Sociedade dos Poetas Mortos" foi uma dessas epifanias; não foi a primeira, nem foi a última, mas hoje algo me fez lembrar dos sentimentos ali suscitados. Acho que foi assistindo à esse filme que algo começou a ser despertado dentro de mim, algo que até hoje não consigo descrever, mas que passa pelo assombro, pela perplexidade, pela fragilidade, pelo temor reverente diante da grandiosidade da existência. O filme é cheio de citações de Walt Whitman, poeta americano que viveu entre 1819 e 1892. Tenho até um livro dele, "Folha das Folhas de Relva". "A pé e de coração leve eu enveredo pela estrada aberta, saudável, livre, o mundo à minha frente, à minha frente o longo atalho pardo, levando-me aonde eu queira..." - Canto da Estrada Aberta (fragmentos), Walt Wihitman.

Um comentário:

  1. Quero muito assistir esse filme.
    Depois do seu comentário então...
    Vou marcar com minhas amigas para assistirmos juntas.
    Abraços.

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