Vítima de uma tragédia atroz, Frank Castle é o fuzileiro naval norte-americano que teve sua família assassinada pela máfia. Durante um pique-nique em um parque, Frank, esposa e filhos (Lisa e Frank) testemunharam a execução de uma pessoa pelas mãos de mafiosos. Para que não houvesse testemunhas desse ato os bandidos assassinaram a família de Castle. Esse, no entanto conseguiu sobreviver. Em fevereiro de 1974, quando o Justiceiro apareceu pela primeira vez na revista
Amazing Spider-Man Nº 129 parecia que ele seria mais um coadjuvante nas histórias de alguns "medalhões" da Marvel. Essa provou ser uma afirmação completamente incorreta. Nos anos seguintes o Justiceiro se tornaria um personagem de sucesso imitado exaustivamente no cinema e em diversas mídias.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
Frank Castle (originalmente Castiglione) é de ascendência italiana e nasceu no Bairro do Queens em Nova York. Antes da tragédia se abater sobre sua vida, Castle lutou na guerra do Vietnã e lá já demonstrava índole violenta e a presença de um senso de justiça muitas vezes distorcido. Ao voltar da guerra Frank teria a chance de ser um homem comum não fosse pela tragédia acima descrita. Isso detonou dentro dele a selvageria que estivera incontida em seu interior. A partir da morte de sua família ele passaria à caçar e executar todo e qualquer crimonoso que, à seu julgamento, merecesse a morte. Extremamente treinado e versado nos mais variados instrumentos de combate o Justiceiro se tornaria no flagelo das ruas.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
Um dos grandes debates que o personagem suscitou ao longo de suas histórias foi a legitimidade ou não de justiceiros agirem sozinhos dentro de sociedades sabidamente violentas. O debate é complexo e o personagem encarna todo esse dilema, uma vez que muitos cidadãos, ante as atrocidades hoje presenciadas, apoiariam sem sombra de dúvida indivíduos como o Justiceiro. Outros, porém diriam que a simples existência de pessoas como ele serviria como ameaça à própria sociedade de bem.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
Outra questão que o personagem levanta é se realmente seria possível à alguém que vivenciou, esteve imerso, e de certa se viciou na ultra-violência de uma guerra, viver novamente como um cidadão comum. Rodrigo Pimentel (autor do Livro "Tropa de Elite") comenta que há pontos de "não-retorno" para policiais e soldados. Esse seria talvez o grande problema de oficiais que se brutalizam no combate ao crime. A deformidade no caráter e a transformação interior impediriam a vida normal novamente.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
Frank Castle poderia ter atingido esse ponto de "não-retorno" inclusive antes da morte de sua família. O fato é que o personagem cativou um imenso público ao longo de sua existência. Protagonizando histórias de violência e integrando um segmento mais adulto do Universo Marvel, o Justiceiro representa o lado negro de outros heróis que, ao contrário de Frank Castle, não perderam a "ternura" apesar de terem se "endurecido" com as batalhas travadas. Atuando sob uma ótica totalmente individual, o Justiceiro não pode ser parado por qualquer argumento que não seja aquele no qual ele acredita, não escutando ninguém, exceto uma pessoa!
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
Uma das sequências mais emblemáticas dos quadrinhos (em minha opinião) foi aquela em que o Justiceiro executa um Super-Herói que havia apoiado a Lei de Registro de Super-Humanos proposta pelo governo norte-americano. O
Capitão América na época havia organizado uma resistência em oposição à essa lei. Frank Castle, apresenta o cadáver que acabara de matar ao Capitão e esse, por sua vez, perde o controle ao ver a mente doentia do Justiceiro e como alguém poderia deformar o senso de justiça sobre o qual ele sempre se pautou. O Capitão começa espancar Castle que literalmente não reage! Estávamos diante do único homem que Frank respeitava: Steve Rogers. A sequência é incrível porque demonstra que dentro do Justiceiro há, em algum lugar, um ideal limpo, puro e que ele de certa forma almeja, representado na pessoa do Capitão América. Steve Rogers conseguira preservar dentro de sí elementos que lhe permitiram viver a dor, a insanidade e o horror dos campos de batalhas sem, no entanto, ser consumido e tragado pela loucura da maldade humana.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
A sequência acima descrita está presente na saga "
Guerra Civil". Momentos como esse nos lembram quão profundos, ricos e ambíguos os heróis podem ser. Essa, aliás, é uma das explicações para a atração de tantos pelos Quadrinhos de Heróis, ou seja, a possibilidade de identificarmos dramas e dilemas que nós também vivemos, porém em um ambiente controlado e à principio de fantasia. O Justiceiro é sem dúvida um dos grandes anti-heróis da Marvel, tendo raiva e violência incontidas que rivalizam com a de outros personagens virulentos, dentre os quais podemos destacar Wolverine.
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Miniatura Marvel Nº 19 - Justiceiro |
O Universo dos Super-Heróis, felizmente, ou infelizmente (não consigo chegar à uma conclusão sobre isso) tem como uma de suas premissas a imutabilidade de alguns conceitos primários de seus heróis. Isso é razoável se pensarmos que as editoras querem preservar a fórmula de sucesso do personagem. Fórmula essa que está intimamente ligada à origem e ao "mote" principal do herói ou vilão. No entanto, isso faz com que se esgote, após décadas, os temas e histórias ao redor deste indivíduo "imutável" em suas motivações. Acredito, porém que um bom roteirista sempre conseguirá inserir tal personagem (apesar de suas manjadas motivações) em boas histórias.
A miniatura do Justiceiro é bem interessante porque apresenta o personagem na sua crueza. Suas roupas em tons monocromáticos fazem acertada alusão às suas regras, ou seja, "tudo ou nada", "culpado ou inocente", "vida ou morte". O detalhe das armas e dos acessórios presentes na calça militar também são um destaque na minha opinião.
Bom amigos é isso aí. Um grande abraço à todos!
Não conheço o personagem, mas baseado no que você contou:
ResponderExcluirUm bom exemplo dessa linha linear é o Batman. Ninguém gosta de pensar que Batman é malvado, mas a real é que seu sentimento de ódio e vingança é tamanho que permitiu ao milionário adaptar toda sua vida particular apenas para nutrir essa faceta maliciosa. Bruce Wayne foi capaz e construir e nutrir um mundo paralelo de trevas e tormento, pois já não conseguia mais apenas administrar tudo o que se passava consigo apenas dentro de sua mente.
E aí vemos que é preservado algum senso de justiça, bondade e caráter em constraste com sua amargura, seu vazio existencial e sua impiedade aos criminosos.
Como você bem disse sobre o pessoal que acaba se entregando à guerra e acaba ficando com comportamentos estranhos devido a isso, esse caso de não poder voltar atrás, isso é muito verdadeiro. As pessoas passam por experiências muito intensas e traumáticas de forma que só elas é quem sabem o quanto seu psicológico foi mexido, abalado e trasnformado. Isso vai além de querer ou não querer agir de tal maneira, é algo que passa a ser incorporado em seu comportamento como uma espécie de lesão mental que jamais retrocede, e cabe à pessoa viver com isso.
Alguns possuem essa peturbação em estado tão avançado que não dispõem mais de uma centelha sequer de bom senso pessoal, ético, político e social dentro de si mesmos. Já há outros onde esses valores ainda estão predominando em algum lugar de seu raciocínio, daí vemos essas contradições entre o bom e o mal, o que é certo e o que é errado, agindo quase que ao mesmo tempo em uma mesma cabeça.
Super-heróis movidos a grandes situações violentas e traumáticas como a do Justiceiro e também, até podemos dizer, de Batman, costumam ser menos piedosos com os, digamos, criminosos. Na verdade, alguns atos fazem-nos pensar se eles acabam não se tornando também, de certa forma, criminosos.
Bela miniatura!
Abraços. Fabiano Caldeira.
Oi Fabiano...
ExcluirA comparação com o Batman procede sim. Já havia refletido sobre isso. A questão é que acho ainda que Bruce Wayne conseguiu preservar mais coisas boas que Frank Castle. Há um senso de justiça mais bem delineado dentro do Batman. Há fronteiras que a gente percebe que ele não cruzaria. O assassinato que em geral Clastle comete é muitas vezes arbitrário e absolutamente sem remorso. No entanto, a estratégia de se utilizar da violência e da vida dupla para se manter longe seus fantasmas interiores está presente com certeza nos dois.
Acho bem interessante debate sobre a tênue linha que separa o herói do crimonoso, pois ela é muito fácil de ser cruzada.
Gde. Abc.
Marcelo.
Essa linha tênue pode ser ultrapassada bem facilmente. Estamos vendo isso todos os dias nos notíciários mais sangrentos ao melhor estilo Datena e Cidade Alerta. As pessoas ultrapassam essa linha por vingança, ódio, inveja, ganância, cobiça, tesão pelo perigo, pânico extremo, traumas diversos que mexeram com a mente da pessoa, mediunidade espiritual...
ExcluirAbraços. Fabiano Caldeira.
Pois é Fabiano...
ExcluirTambém me assusto com isso. Sobretudo porque toda essa violência vai sendo banalizada e servida cotidianamente em nossos cafés da manhã, jantares... Com isso ela vai fazendo parte de nossa vida a cada noticiário, e vamos achando "normal" toda essa situação.
Isso tudo é muito assustador.
Abcs.
Marcelo.
Pôe assustador nisso. Eu memso, por vias de medo, estou pensando e repensando em vários aspectos que não me preocupava em demasia: menores infratores, penalidade, sistema penal, situação de presídios, segurança pública, horário para sair na rua e muitas outras coisas.
ExcluirOpa! Essa comprei na banca há um tempão! Muito bonita. Na foto não ficou tão bem, não sei o porquê. Mas o rosto ficou bem legal! Nos quadrinhos, gostei bastante da fase Garth Ennis, mesmo no traço "todo mundo com a mesma cara" de Steve Dillon.
ResponderExcluirOi Kleiton...
ExcluirMuitos compraram essa miniatura. O Justiceiro foi um personagem que chegou aqui no Brasil, nas página da extinta Superaventuras Marvel, bem numa fase em que muitos de nós éramos adolescentes e jovens. Dessa forma é alguém que fez parte de nossas leituras.
Então... Não gosto da arte do Steve Dillon. Tentei gostar principalmente na época do "Preacher". Há alguma coisa de que não gosto. Não saberia dizer se é isso que vc expõe. Todos com a mesma cara. Até porque se a gente se atentar para a arte do Jack Kirby isso também acontecia e, no entanto eu gosto da arte do Kirby. Às vezes me aprece que o Steve Dillon tenta imitar demais a expressão real das pessoas e com isso se perde em seu traço. Acho que é isso que não gosto.
Gde. Abc.
Marcelo.
Kleiton..kkkkk...todo mundo com a mesma cara....
ResponderExcluirEntão Fabiano... Já tinha percebido que isso acontece com vários artistas. À princípio não é algo que me incomoda profundamente. Como citei acima penso no Jack Kirby que se olharmos tinha um traço sempre pareceido para retratar rostos. Mas não deixa de ser engraçado sim!
ExcluirAbc!
Marcelo.
Olá! Então, eu achei engraçado o Kleiton ter mencionado isso porque, normalmente, quando um artista cria seus personagens, os rostos costumam mesmo serem parecidos. É como se isso fosse uma identidade do próprio trabalho do artista, um estilo, algo muito pessoal.
ExcluirAbraços. Fabiano Caldeira.
Acredito que deve ser assim mesmo Fabiano.
ExcluirHá aguns desenhistas, no entanto que se modificam um pouco com o tempo, mas essa mudança é pequena. Exemplos: o traço de Frank Miller, Jack Kirby, John Romita Jr., Bill Sienkiewicz... Meio que foram sempre constantes.
É como se fosse a digital deles.
Marcelo.
Concordo, Marcelo.
ExcluirO "Justiceiro" é um dos meus TOP 3 de heróis preferidos da Marvel (junto com Aranha e Surfista)...
ResponderExcluire essa miniatura ficou show mesmo: ele tá com um olhar paradão (de psicótico) q mostra bem o q ele é: um serial-killer matador de bandidos. Gostei tbm da "calvície" da figura, afinal, nos gibis ele tem mais de 60 anos de idade (já q é veterano do vietnã - fato q foi mudado no cinema pra usarem atores mais jovens)!!!
aliás, na revista "Marvel MAX" foi publicada a mini-série: "Nascido P/ Matar"... q mostrava a verdadeira origem do justiceiro 9antes do massacre de sua família). A história é sinistra, e nela, o então sargento Frank Castle já exterminava seu próprios colegas soldados (americanos q violentaram uma menina vietnamita): a chamada da históira já deixava claro: "MESMO NA GUERRA, NENHUM CRIME FICARÁ SEM PUNIÇÃO"!!!
isso já mostrava as raízes justiceiras dele... q no final da guerra, já havia matado centenas de inimigos (alguns de seu próprio pelotão tbm)!!!
Abs!!
Então Leo... Ao fazer essa postagem lembrei de que o Justiceiro era mesmo um dos seus preferidos.
ExcluirEsse visual relativamente calvo, com os cabelos engomados pra trás nos faz lembrar de matadores italianos dos anos 60. E em função da ascendência italiana do Justiceiro é um visual que cabe bem. Agora, creio que essa origem deve ter sido atualizada, não? Pois caso ela esteja mantida ele realmente agora seria um homem de 60 anos mesmo. E se a gente olha o traço atual do personagem ele é retratado mais jovem. Tipo um homem dos seus 40 anos.
Interessante essa hsitória pregressa do Justiceiro no Vietnã. Ao ler um pouco da revista que veio junto com a mini eu tive um vislumbre desse histórico antigo do Justiceiro. Se bem que diante de um crime desse que vc cita não dava para esperar outra coisa mesmo do Castle!
Isso mostra o potencial do personagem. Não posso deixar de lembrar o personagem John Rambo do romance "First Blood" de David Morrell de 1972. O filme Rambo I para mim é muito bom! Aquela temática do filme "do soldado que volta para seu país de origem, mas agora encontra um lar já diferente e pouco amigável" é algo que poderia ser usado na mitologia do Justiceiro.
Gde. Abc.
Marcelo.
Fabiano,
ResponderExcluir"Kleiton..kkkkk...todo mundo com a mesma cara...."... O pior é que esse artista é conhecido justamente por isso. Todos os personagens que ele desenha parecem clones!
Marcelo,
essa foto ao fundo me recorda Olinda-PE...
Então Kleiton... Acertou em cheio!
ExcluirVocê conhece hein! Na verdade tirei essa foto em 2006 em um Congresso que fiz em Recife, porém me hospedei em Olinda.
É isso mesmo! Acertou na mosca!!
Abção!
Marcelo.
Então, kleiton, como disse ao Marcelo... eu achei engraçado teu comentário porque isso é frequente nos universos dos personagens. Veja a turma da Mônica, os personagens dela, as crianças, possuem sempre a mesma cara, e os patos da Disney (adultos) também costumam ser assim, os Simpsons, os Flintstones, os Jetsons... Nos super-herois também deve haver essas coisas, eu acho. rsrsrs....
ExcluirAbração, Kleiton!
Fabiano Caldeira.
Nunca tinha feito esse paralelo com a Turma da Mônica e os personagens Disney. É verdade. Todos sempre com a mesma característica.
ExcluirAcho que o que faz um desenhista ser ruim talvez sejam outros aspectos. A arte do Steve Dillon realmente não me agrada. O que não quer dizer necessariamente que ele é um desenhista ruim. Mesmo porque meu conhecimento técnico de desenho é mínimo, sendo assim não caberia à mim julgar sob esse aspecto. Mas não me agrada.
Achei interessante esses pontos que vc colocou Fabiano.
Abcs.
Marcelo.
Obrigado! Eu acho essas coisas tão óbvias que acabo tendo defeito de pensar que todos sabem disso.
ExcluirTenha uma boa semana, cheia de muita saúde, trabalho, alegrias e coisas boas em sua vida e também navida daqueles que lhes são importantes.
Abraços. Fabiano Caldeira.
A Marvel ainda mantém a origem oficial do vietnã....
ResponderExcluirnos gibis da linha MAX ele era retratado como um cara mais velho mesmo!!!
qdo se fala em um cara de 60 anos, ele não precisa ser um velhaco de bengala e cabelo branco... vale lembrar q o Stallone tem hj seus 60 anos, e fisicamente acho q aparenta menos (vi recentemente os "Mercenários 2" com ele). o justieiro nos gibis é um cara com essa estatura: 60 anos mas com físico em forma pra surrar e matar mta gente, rs!!
Abs!!
Oi Leo...
ExcluirVc tem razão sobre essa questão de 60 anos ser uma idade ainda totalmente compatível com aquilo que o Justiceiro faz. Minha dúvida veio mesmo esses dias quando, diante de um exemplar de Universo Marvel, lí uma história dele e realmente ele pareceu-me mais novo.
Boa dica esssa também do "Mercenários" do Stalone. Não ví nem o 1º nem o 2º, mas depois de vários comentários fiquei com vontade.
Valeu!
Abc!
Marcelo.
Grande Marcelo,
ResponderExcluirHá quanto tempo... As vezes a correria não permite que se concentremos para escrever alguma coisa relevante, mas estou sempre por aqui...
Parabéns pelas postagens e um grande abraço...
Daniel
Opa Daniel!
ExcluirMuito obrigado pela visita. A correria às vezes é grande mesmo. Essa semana mesmo eu mal tive tempo de dar uma olhada aqui no blog.
Apareça sempre!
Marcelo.
Aguem saberia informar quando essas miniaturas chegarão ao Rio de janeiro??? É um absurdo quase todos os estados já receberam menos o Rj, é uma verdadeira falta de ética, isso que essa editora faz com os colecionadores.
ResponderExcluirOi amigo!
ExcluirConcordo plenamente! Infelizmente eu não tenho essa informação sobre a distribuição no RJ. Agora, fique atento porque a Eaglemoss está assumindo a Coleção aqui no Brasil. Inclusive ela até já colocou seu site oficial (que só tinha no Reino Unido) em funcionamento por aqui (http://www.eaglemoss.com.br/).
Com essa notícia todos esperamos que essa empresa (fabricante das peças) e que é Britânica dê uma nova cara à distribuição das minis em nosso país. Dê uma checada no site deles que é possível que apareça novidades a esse respeito.
Abc.
Marcelo.
Caro, Marcelo
ResponderExcluirEU SOU DO ESTADO RIO DE JANEIRO, PROCUREI TUDO QUE BANCA E NENHUM JORNALEIRO SABE DESSA COLEÇÃO, QUE DESCASO, QUANDO ELES VÃO LANÇAR NO ESTADO DO RIO DE JANERIO SOU FÂ DO JUSTICEIRO E QUERO ESSA MINIATURA AS OUTRAS NÃO ME IMPORTO TANTO A NÃO SER PELO THANOS E O MEPHISTO.
VEJO SEMPRE O SEU BLOG TEM INFORMAÇÕES SOBRE ESSA COLEÇÃO NO RIO DE JANEIRO.
ABS
Oi amigo! Tudo bem?
ExcluirEntão... Em relação ao lançamento no RJ, fiquei sabendo pelo amigo Eder Pegoraro (Blog Sala de Justiça), grande colecionador e com contatos junto à fabricante da coleção, que o lançamento ocorreria em Abril no RJ. Porém, como comentado aqui no Blog (http://marcelo-antologias.blogspot.com.br/2013/03/miniaturas-marvel-novidades-2013.html) a Panini não está mais à frente da coleção no Brasil. A britânica Eaglemoss (fabricante da coleção) está assumindo os lançamentos. Em uma reportagem no número 40 da revista Mundo dos Super-Heróis o Eder Pegoraro entrevista o gerente de marketing da Eaglemoss e na entrevista ele fala do interesse de lançar a coleção no RJ. A previsão seria para abril (que já está acabando), porém é possível que a Eaglemoss ainda esteja se adaptando às questões brasileiras, pois na entrevista o gerente da Eaglemoss afirma o interesse en lançar no RJ.
Uma dica é irmos acompanhando também o novo site da Eaglemoss no Brasil (http://www.eaglemoss.com.br/) é possível que apareçam novidades por lá.
Vamos nos falando!!
Abção.
Marcelo.
Queria saber qual é o critério dos "supostos" artesões para escolher a época que irão retratar do personagem nestas miniaturas, esse justiceiro ja esta vestindo uma roupa mais despojada, camiseta e calça tática, coturno, é de historias mais modernas onde ele aparece com roupas diferentes e só permanece a caveira no peito e não aquele uniforme milenar original dele com luvas e botas brancas, provavelmente estão retratando a imagem mais famosa dos personagens e com mais apelo comercial...
ResponderExcluirOlá amigo!!
ExcluirPois é... Você tem toda razão. O nome desta coleção é "The Classical Marvel Figurine Collection". Ou seja, a proposta seria que todos os personagens estivessem em sua indumentária clássica. A maioria deles respeito esse critério, mas realmente o Justiceiro deveria estar trajando aquele macacão clássico com a caveira no peito com o qual ele foi apresentado em suas primeiras fases nos quadrinhos.
Problemas semelhante ocorreu com o Homem de Ferro, que na minha opinião deveria ter sido retratado com sua armadura clássica, aquela em que ele trazia dois discos na região lateral dos quadris. Para mim uma armadura que é clássica e que deveria ter sido representada nessa coleção.
O que pode ter acontecido é isso mesmo que vc chama atenção, terem representado o personagem em sua roupagem mais vendável e não clássica.
Valeu amigo!!
Marcelo.