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Infelizmente me faltou profundidade acadêmica para aproveitar em sua grandiosidade o maravilhoso extrato da obra de Afonso Arinos (1868-1916) presente no recorte feito pela Profa. Walnice Nogueira Galvão, (Profa Emérita da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP) no livro "Contos" de Afonso Arinos (Coleção Contistas e Cronistas do Brasil, Ed. Martins Fontes). Qualquer um que tenha a mínima relação com a natureza, ou alguma memória de infância com a terra, entenderá a grandeza do texto de Arinos que, em contos tão autocontidos, conseguiu condensar uma quantidade universal de percepções. Retirado das publicações "Pelo Sertão" (1898) e "Histórias e Paisagens" (1921 - Póstumo), não há adjetivo a ser dado que possa traduzir a grandeza das pérolas que são os contos "Buriti Perdido", "Assombramento", "A Esteireira", "Manuel Lúcio", "Paisagem Alpestre", "A Velhinha", "Pedro Barqueiro", "Feiticeira", "A Árvore do Pranto"...
Filho da burguesia, Arinos furou a "bolha" e trouxe o obscuro sertanejo e o regionalismo para os salões de baile. Mago das palavras cuja voz ainda ecoa forte depois de 106 anos.
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