Dono da umidade mais baixa do planeta, o Deserto do Atacama supreende pelas suas logoas de sal. Esta abaixo é a "Laguna Tebenquiche". Hora crescendo, hora recuando ao bel prazer das águas de degelo da Cordilheira dos Andes (a poucos quilômetros de distância) ela vive assim sua vida. Expandindo-se e recuando-se em ciclos... Essa é sua respiração.
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Laguna Tebenquiche - Deserto do Atacama |
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Por do Sol na "Laguna Tebenquiche" - Deserto do Atacama |
Assistindo à tudo que se passa no deserto, e grandes responsáveis pelo seu aparecimento, estão vários vulcões que fazem parte da Cordilheira dos Andes. Dentre eles vemos o belo e gigantesco "Licancabur". Um dos vulcões que atualmente encontra-se inativo, porém nem todos estão assim, já que esta é uma das regiões mais ativas geológicamente do planeta.
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O Licancabur |
Alguns rios subterrâneos de água doce existem no Atacama, o que permite o aparecimento de povoados, dentre eles "São Pedro do Atacama" onde me encontro. A cratera na foto abaixo é um ponto refrescante de água fria e doce no meio da paisagem árida. Ao fundo da foto a Cordilheira nos observa (curiosa) o que essas pequenas formigas (nós) estamos fazendo ali.
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Cratera "Los Ojos del Salar" (Os Olhos do Salar) |
Viajando na direção da Cordilheira dos Andes procuramos o grande "Salar de Tara"., uma grande formação desértica no meio dos vulcões da cordilheira. No caminho encontramos a pequena lagoa da foto abaixo, refletindo caprichosamente a Cordilheira.
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Caminho para o "Salar de Tara" |
Nesse mesmo caminho passamos pertinho da base do "Licancabur". Paramos para saudar essa sobrevivente abaixo. Uma pequena planta que cresce no deserto e pode ficar até 10 anos sem água. Os animais da região evitam comê-la quando há outros tipos de vegetação por perto, pois sabem que esses pequenos arbustos são reservas de alimento para longos períodos de seca. Na segunda foto abaixo podemos ver novamente o "Licancabur". Incrível... Ele gosta de aparecer em todas as fotos!!
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Vegetação que guarda alimento para os animais (esquecí seu nome) - Capaz de ficar sem água por 10 anos |
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Novamente a vegetação amiga do deserto |
Por fim o grande "Salar de Tara" (abaixo). Areia vulcânica com formações rochosas esculpidas pelo vento. Fiquei com muita dor de cabeça lá e falta de ar para caminhar. Estava à 4.800 metros de altura. A altitude é verdadeiramente implacável com nossa fisiologia
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Salar de Tara |
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Estruturas no Salar de Tara |
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Estruturas no Salar de Tara |