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domingo, 23 de junho de 2019

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

O Capitão Frio é um vilão da galeria de interessantes vilões do velocista mais famoso da DC, o Flash. O vilão, assim como outros companheiros de vilania, ganhou certo status em função de sua encarnação para a "telinha" na série do Flash, disponível em serviços de streaming. Apesar de muitos o conhecerem há pouco tempo, Leonard (Len) Snart (identidade do vilão) é um dos inimigos mais antigos do velocista escarlate Barry Allen (a 2ª e mais famosa encarnação do Flash dos quadrinhos). Len Snart iniciou sua carreira de crimes ainda sob à Era de Barry Allen, e seu ódio seguiu as outras encarnações do Flash, causando dor e morte àqueles que vestiram o manto escarlate, a saber Wally West e Bart Allen, respectivamente. A miniatura do vilão dentro da Coleção de Miniaturas de Metal da DC da Eaglemoss tinha, à princípio, poucos atrativos, até que a coloquei sob o holofote de minha lente fotográfica para esta matéria e pude perceber algumas características interessantes. Nesta matéria vamos destrinchar um pouco a vida de Len Snart e da miniatura que o representa dentro da coleção.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

A miniatura tem detalhes bem interessantes. Embora o porte do personagem (de estatura mediana) e a postura relativamente inclinada em flexão de tronco, retirem da miniatura a robustez esperada, os detalhes revelam uma peça bem trabalhada. A começar pelo detalhe felpudo que existe na mangas, botas e capuz. Olhando bem de perto observa-se um esmero do escultor em produzir o efeito desejado de pelos protetores do frio. A concepção do personagem, aliás, passou com certeza pela ideia de fornecer ao leitor uma lembrança de esquimós, e isso pode ser observado no fato do capuz possuir um detalhe cônico. A parca usada pelo vilão possui em sua parte superior, todo um segmento em tecido branco que assemelha-se ao couro, já que possui um laço logo abaixo do pescoço e dá volta no tórax e costas do personagem em um corte irregular, lembrando neve sobre os ombros. Algo típico das roupas de pessoas que habitam regiões inóspitas e frias. A opção dos criadores do Capitão Frio foi possivelmente associa-lo muito mais a pessoas rudes e desoladas do que à outros tipos ligados a ciência e que também possuem poderes associados às baixas temperaturas. Caso por exemplo do Sr. Frio, um cientista inimigo do Homem-Morcego que tem suas raízes no academicismo.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

Percebe-se, portanto, a clara intenção de seus criadores em retirar-lhe o refinamento e cortesia de personagens que, embora sejam também vilões, possuem naturalmente uma intencionalidade educada e por vezes até cortês, caso por exemplo do Dr. Destino na Marvel e de Lex Luthor e do Sr. Frio na DC. A indumentária de Len Snart, portanto, já o apresenta como alguém mais cru e visceral. Por fim, as armas são destaques na peça, já que são elas que conferem a Snart sua fama, uma vez que o personagem não possui poder intrínseco algum. Mas que tipo de homem existe por trás do Capitão Frio? Qual sua origem? O personagem foi criado ainda nos momentos que antecederam a explosão que foi a Era de Prata dos Quadrinhos (1961 - 1970). Sua primeira aparição data de Junho de 1957 na revista Showcase Nº 08. Criado por Carmine Infantino e John Broome, o personagem chegaria ao Brasil apenas na revista Flash (Dimensão K) 1ª Série - N° 3, de dezembro de 1967 (fonte Site Guia dos Quadrinhos), ou seja, 10 anos depois de sua aparição nos EUA.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

Leonard Snart cresceu ao lado da irmã em um trailer no subúrbio de Central City. O pai era policial (grande ironia), embora tivesse um sério problema com bebida e muitas vezes chegou a descontar suas frustrações batendo no pequeno Snart. A mãe era uma mulher que pouco dava atenção aos filhos e a única figura a se importar um pouco mais com o pequeno casal de filhos dos Snarts era o avô, que também por ironia era sorveteiro, dirigindo um caminhão de sorvetes pela cidade. As coisas começaram a se complicar quando o pai de Snart foi dispensado do serviço policial em função de seu vício em bebida. Este fato apenas acelerou a desintegração familiar e logo Leonard já estava participando de gangues de delinquentes e praticando roubos. Embora a família Snart fosse disfuncional, não podemos dizer que isso foi o responsável pelas decisões que o vilão tomou ao assumir o mundo do crime como profissão. Diferentemente de algumas desfigurações psicológicas que alguns vilões da Marvel e DC passaram, Snart tinha pleno domínio de suas faculdades volitivas e poderia ter se enveredado por outros caminhos, sobretudo em função do exemplo que seu avô havia deixado. Faço este comentário para que não façamos o julgamento precoce de que Snart é apenas uma vítima de sua família, e seus atos futuros estariam, portanto, justificados em seu passado.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

A gangue de Snart rapidamente começou a usar tecnologia em seus roubos, como por exemplo um óculos especial que lhes permitiam ouvir a frequência da polícia e lhes conferiam uma melhor proteção e visão noturna. O Flash, no entanto frustrou um dos roubos da gangue e Snart foi parar na cadeia. Lá começou sua raiva pelo Flash e, além disso o vilão começou a trabalhar em um protótipo de uma arma congelante. Ao sair da penitenciária Snart teve acesso ilicitamente à um dispositivo (o Cíclotron) que, combinado à arma que desenvolvera, permitiu-lhe gerar um poderoso raio congelante. Estava então criado um novo super-criminoso, o Capitão Frio. O Capitão Frio e o Flash teriam diversos embates ao longo dos anos. Mesmo após a morte do Flash Barry Allen na Saga Crise nas Infinitas Terras, os combates entre o vilão e o novo Flash Wally West (sobrinho de Barry) persistiram. Culminando, inclusive com o assassinato de Bart Allen (neto de Barry), talvez o ato mais hediondo que o Capitão Frio tenha cometido até então. Snart viria a ter certo lugar de destaque no Universo DC em função de ser um dos membros fundadores e líder de um importante grupo de vilões, A Galeria de Vilões, um grupo que teve sua formação alterada às vezes, mas que ficou conhecido pela sua letalidade ao integrar membros como o Galhofeiro, o Capitão Bumerangue, Pião, Mago do Tempo, Mestre dos Espelhos e Patinadora Dourada, esta última irmã de Snart.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

Um dos momentos mais dramáticos da vida do Capitão Frio foi, sem dúvida nenhuma, o assassinato de sua irmã, a vilã Patinadora Dourada. Após atuar ao lado do irmão durante um período como parceiros no crime, a Patinadora Dourada resolveu tomar outros rumos, e estes incluíam abrir seu próprio negócio criminoso. Para isso, ela muniu um outro parceiro com equipamentos congelantes, criando assim o parceiro Calafrio. Os dois primeiros Calafrios foram pegos pela polícia, mas o terceiro armou para cima da Patinadora assassinando-a para ficar com o lucros. Isso deu origem à uma saga de vingança, tendo o Capitão Frio como protagonista, que saiu à caça do assassino da irmã. Esta história foi muito elogiada e saiu em 2002 com roteiro do aclamado Geoff Johns. Na saga foram preenchidas as lacunas da infância de Len Snart, seu relacionamento familiar conturbado e a epopeia vivida por ele à caça de Calafrio. O ápice da história se dá com o Capitão Frio invadindo o quartel general do Doceiro (um dos chefões do Mundo das Drogas) à caça de seu guarda-costas, ninguém menos que Calafrio. Calafrio se mostra bem casca-grossa e quase derrota o Capitão Frio, mas tem um destino brutal ao ser empalado em uma cama com espículas de gelo.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

A concretização da vingança do vilão não teve, no entanto, o poder reparador que Snart esperava sobre si mesmo. A vitória mostrara-se vazia e não preencheu o vazio em sua alma. O arco termina com ele questionando-se o que viria a seguir, ou seja, com o que ele preencheria sua vida. Uma pergunta válida e legítima à todos que tem apenas um objetivo como significado de sua existência. O Capitão Frio teria tudo para ser um vilão genérico, mas sua complexa história e motivações o catapultaram à um outro nível. Embora figure ainda em níveis mais baixos de prestígio na Editora da Lendas, vimos o público recebe-lo bem na Série do Flash, onde é interpretado pelo enigmático ator Wentworth Miller. Este prestígio de Miller pôde ser visto ao ser incorporado (com certo destaque) à outra série do Arrowverse, Legends of Tomorrow.

Miniatura DC Nº 30 - Capitão Frio

Bem amigos... Nunca tive muito contato ou mesmo apreço por este vilão. Mas nada melhor do que conhecermos um pouco da história pessoal de um personagem para nos afeiçoarmos a determinados aspectos de sua vida. A próxima história do Capitão  Frio que eu ler com certeza o verei de forma diferente. 

Deixo um grande abraço à todos!

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Coleção Príncipe Valente - Planeta DeAgostini - Guia de Lançamentos - Atualizado Abril/2020!!

Nº 0 - Apresentação da Coleção; Nº 01 - 1937; Nº 02 - 1938; Nº 03 - 1939; Nº 04 - 1940; Nº 05 - 1941; Nº 06 - 1942; Nº 07 - 1943.

Chega ao Brasil uma coleção de um personagem icônico e extremamente importante no universo da narrativa gráfica. Rivalizando com grandes autores dos quadrinhos, Hal Foster, criador de Príncipe Valente, pode e deve receber merecidamente a alcunha de Mestre da 9ª Arte. Príncipe Valente teve suas tiras publicadas pela primeira vez em 1937 e, desde então, nunca parou, atravessando o século XX e adentrando o século XXI. Mas qual a magia deste personagem e destas histórias que permitiram com que esta obra se tornasse tão longeva? Por que diversos outros personagens, que foram criados nesta mesma Era de Ouro dos Quadrinhos (1938 à 1956), foram consumidos pelas areias do tempo e se tornaram anacrônicos? Particularmente eu mesmo não tinha essas respostas até bem pouco tempo. Talvez por um preconceito inato que eu tinha com personagens datados e "aparentemente" concebidos dentro de um contexto específico de tempo, nunca dei chance à Príncipe Valente. Pois eu não podia estar mais errado. Fiquei sabendo que a Planeta DeAgostini estava lançando esta coleção de Príncipe Valente que abrangerá todas suas histórias publicadas de 1937 à 2008 e pensei... Aí está uma chance de conhecê-lo.

Nº 08 - 1944; Nº 09 - 1945; Nº 10 - 1946; Nº 11 - 1947; Nº 12 - 1948; Nº 13 - 1949; Nº 14 - 1950; Nº 15 - 1951.

Minha surpresa veio logo no Nº 01 da coleção com as histórias publicadas ao longo de 1937. Longe de serem simplistas, as histórias são extremamente interessantes. A perspectiva histórica e cultural que Foster imprimiu ao contexto em que Valente vive (a Era Medieval), é perfeita e oferece, dentre outras coisas, uma densidade dramática ao protagonista que lhe permitiram ser tão longevo. Em seus preparativos para criar o personagem, Hal Foster mergulhou nas lendas e histórias Arturianas, mas não só isso, pesquisou hábitos de vida, concepções do homem da Idade Média e soube entender acima de tudo o Zeitgeist (Espírito do tempo) da época. Isto permitiu-lhe criar uma narrativa cheia de aspectos interessantes a serem descobertos. Além da envolvente história, o traço acadêmico de Foster é um show à parte. Cada quadro expõe cenas sobre as quais podemos ficar vários minutos debruçados contemplando-as. O leitor mais exigente não se decepcionará com cenários nos quais tudo é destrinchado, desde as roupas da época, mobília, apetrechos, armas, e até aparelhos que não temos a menor ideia para que servem mas que estão expostos nas paredes, sobre as mesas, sofás e camas de castelos, cabanas e casas.

Nº 16 - 1952; Nº 17 - 1953; Nº 18 - 1954; Nº 19 - 1955; Nº 20 - 1956; Nº 21 - 1957; Nº 22 - 1958; Nº 23 - 1959.

Valente é um jovem Príncipe de um reino da Bretanha do Século IV que vê (ainda bem pequeno) seus pais e súditos serem expulsos de suas terras por um outro rei usurpador. O pai de Valente foge com sua mãe, filho e fiéis súditos para outras terras onde também não são bem vindos, sendo necessário lutarem para que consigam o direito de habitar uma região pantanosa da Bretanha. Isto que acabei de contar é na verdade a primeira e segunda página do encadernado Nº 01 de 1937. Tudo se desenrola a partir daí. Hal Foster ambienta esta história na mesma época em que o Rei Arthur e sua corte de nobres guerreiros da Távola Redonda estavam constituídos e em plena atividade. O leitor acompanhará então os primeiros anos de Valente crescendo e buscando uma identidade própria na corte de Arthur. Sempre imaginei que toda essa história seria um pouco maçante e pouco atrativa. Ledo engano. A narrativa é envolvente e mistura realidade, ficção, aventura e romance com uma pitada muito suave de magia, ou pelo menos parece magia, uma vez que o homem medieval era indissociável de crenças antigas, e fica difícil saber se é magia ou apenas um encadeamento de acontecimentos que acabam por confluir em estranhos e diferentes desfechos.

Nº 24 - 1960; Nº 25 - 1961; Nº 26 - 1962; Nº 27 - 1963; Nº 28 - 1964; Nº 29 - 1965; Nº 30 - 1966; Nº 31 - 1967.

Ainda há muito o que escrever sobre Príncipe Valente agora que o descobri. Este post, no entanto, visa trazer uma forma de acompanhar o andamento dos lançamentos da coleção à semelhança de outros posts já tradicionais aqui do Blog. A Planeta DeAgostini promete lançar praticamente tudo do personagem, contemplando o que saiu de 1937 até 2008 (aparentemente cada volume correspondendo à 01 ano de tiras). As tiras foram, com diz no site, restauradas com as cores das edições que saíram nos jornais norte-americanos. Leitores mais recentes, ou até mesmo os mais antigos, estranharão a opção narrativa de Foster ao colocar a narrativa não em "balões", mas no rodapé ou no alto de cada quadro. Ao final da primeira ou segunda página eu já estava tão envolvido pela história que já tinha a ideia de que esta era a escolha perfeita.


É isso aí amigos. Em breve novos posts sobre os encadernados e curiosidades acerca deste incrível universo de Príncipe Valente.

domingo, 9 de junho de 2019

Lone Sloane - Impressões pessoais


Lone Sloane é um dos recentes lançamentos da Editora Pipoca e Nanquim (PN). Um lançamento que vem sendo comemorado por fãs brasileiros da Revista Norte Americana Heavy Metal, fãs do escritor e desenhista Moebius e fãs de Ficção Científica Europeia. Todo e qualquer lançamento do PN entra diretamente para o meu radar. Tenho praticamente todos os lançamentos deles. E com Lone Sloane não foi diferente. Este lindo encadernado traz praticamente toda a saga do viajante cósmico Lone Sloane, excetuando sua participação em uma história chamada Salammbô. O PN traz um lançamento que compreende uma saga que foi escrita e desenhada pelo francês Philippe Druillet (criador de Sloane) ao longo de décadas (décadas de 60, 70, 80, 90, 2000 até início da década de 2010). Diante de tamanho acabamento gráfico (a capa é simplesmente incrível) e indicações, passei Lone Sloane à frente de muitas outras obras que estavam em minha pilha de leitura. Mas vamos à minha opinião acerca deste lançamento...


A obra traz realmente uma narrativa muito próxima do estilo presente em HQs de Moebius e em HQs ficcionais europeias. As primeiras histórias do encadernado (O Trono do Deus Negro, A Ilha dos Ventos Selvagens, Rose, A Ponte sobre as Estrelas e Terra) me chamaram muito a atenção pelo seu tom psicodélico e onírico. Isso pode ser conferido em artes como esta acima que faz parte do início da obra. Confesso que essas pequenas histórias iniciais criaram em mim a expectativa que a obra traria histórias desta ordem, ou seja, oníricas, de cunho existencial e líricas. Cheguei a esperar que a obra iria pelos caminhos de títulos como "2001 Uma Odisseia no Espaço" de Arthur C. Clarke, "Eram os Deuses Astronautas?" de Erick von Däniken com sua narrativa arqueológica e milenar, e até mesmo iria para a veia onírica de Esteban Maroto em seu Espadas e Bruxas (também lançado pelo PN no Brasil). No entanto, a partir da história Delirius (arco que se estenderá até o fim do encadernado, se desdobrando em outros segmentos) há uma mudança muito grande (em minha opinião) na temática e até no traço de Druillet. O aspecto onírico, filosófico, fantástico e milenar dá lugar à uma narrativa mais política, beligerante, social e por vezes desconexa, mudando também o traço do autor para um tipo bem menos psicodélico.


Talvez deste ponto em diante é que a história fique mais próxima da narrativa da Heavy Metal. O texto subjacente desta parte em diante é outro. Fica bem claro uma acidez, pessimismo e desdém nas palavras e atitudes de Sloane. Se antes ele era reflexivo, distante de sua humanidade e até bem parecido com o personagem cósmico da Marvel chamado Warlock, do arco Delirius em diante Sloane torna-se algo semelhante à um pirata renegado lutando contra um Império maligno personificado pelo Imperador Shann. Esta mudança na caracterização de Sloane deve refletir (acredito eu) a frustração, desdém e acidez do próprio autor Druillet, que após a morte de sua esposa na década de 70 possivelmente passa a se relacionar com o mundo de forma diferente. Particularmente preferia que o Sloane inicial tivesse sido aquele a ser desenvolvido por Druillet. Identifico-me muito mais com ele. Independente destas minhas impressões é necessário reconhecer a importância desta grande obra e de seu autor. Esta grandeza fica muito clara nas ilustrações de Druillet e em como ele quebrou paradigmas ao descortinar verdadeiras obras de arte gráficas representando cenários cósmicos totalmente fora dos padrões vigentes.


A forma de enquadramento de Druillet revela-se ousada e inovadora até mesmo para nossos dias. As páginas são concebidas por meio de um lay-out totalmente extravagante e revolucionário. A vertiginosa sequencia de leitura coloca o leitor em um movimento espiral tal qual a página pressupõe. Não à toa, Druillet tem seu nome colocado ao lado de grandes lendas dos quadrinhos. Conhecedores da 9ª Arte provavelmente citarão seu talento dentre os maiores dos quadrinhos. Artistas como Jack Kirby foram influência para Druillet e ao mesmo tempo sofreram influência dele. Nomes como George Lucas e seu Star Wars e Ridley Scott já revelaram abertamente que se inspiraram muito em Druillet. Por tudo isso, Lone Sloane é uma obra a ser conhecida e apreciada.


Eu precisaria de um pouco mais de tempo para entender melhor o impacto deixado por esta edição de Lone Sloane em mim. Se de um lado fiquei boquiaberto com as imagens, construções narrativas de Druillet e primeiras histórias de Lone Sloane, por outro fiquei confuso com o rumo que a história tomou de Delirius para frente, sobretudo em função das expectativas que criei a partir das inferências que fiz depois das primeiras histórias. De todo modo o material precisa sim ser conhecido e, gostaria de ouvir opiniões de outros fãs, inclusive para que eu pudesse enxergar coisas que possivelmente deixei passar e não me permitiram aproveitar como deveria a obra, sobretudo de Delirius em diante.


Bem amigos... é isso aí. Agradeceria muito se deixassem comentários abaixo sobre a obra. Um grande abraço!
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