Translate

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Revista Mundos dos Super-heróis Acerta Mais Uma vez ao Lançar Coleção de Dossiês


Ainda é pequena em número e qualidade as publicações sérias acerca do mundo dos super-heróis em nosso páis. Com a popularização dos ícones superheróicos da 9ª Arte, sobretudo nos últimos 15 anos com a onda cinematográfica nerd, algumas publicações de origem duvidosa começaram a pipocar aqui e acolá. A Revista Mundo dos Super-heróis (RMSP) vem se mantendo firme desde 2006 como um "norte" ou "farol" a explicar, detalhar e acima de tudo entreter de forma séria tanto o aficionado por quadrinhos quanto estudiosos da área sobre o já imenso Universo Mitológico dos Super-heróis. Desde seus primórdios, a Revista produz matérias em formas de dossiês explicativos sobre os mais diversos personagens das duas grande editoras da área (Marvel e DC Comics). Em 2016, a Editora por trás da RMSP (Editora Europa), por meio do Editor Manoel de Sousa e equipe, decidiu por catalogar, atualizar e expandir alguns destes dossiês em uma coleção de 07 volumes, cada um trazendo uma excelente abordagem de dois icônicos personagens.

Por dentro do Volume 01

Iniciando a abordagem de cada personagem em seu nascedouro, cada dossiê acerta não apenas em trazer um resumo das principais aventuras do herói, mas também ao contextualizar tais aventuras com o espírito de seu tempo (o chamado Zeitgeist). Fazer uma releitura de qualquer tipo de personagem à luz de seu tempo é expandi-lo e ressignifica-lo sob a perspectiva dos conflitos e dramas de sua época. Para aqueles que acompanham a revista Mundo dos Super-heróis, ficará fácil de reconhecer os nomes por trás dos textos, escritores e colaboradores da RMSP com um olhar característico de fã, mas ao mesmo tempo com o afastamento necessário para se reconhecer fragilidades e abordagens equivocadas de roteiristas ao longo das décadas de existência do personagem.

Por dentro do Volume 01

A Coleção pode ser assinada com desconto pelo Site da Editora Europa ou adquirida em volumes avulsos em bancas ou livrarias especializadas. O material preenche, ainda que parcialmente, uma lacuna existente no Brasil acerca de material confiável sobre a Mitologia dos personagens dos dois grandes Universos, Marvel e DC. Lá fora, sobretudo nos EUA, temos farto material oficial na forma de Dicionários, Enciclopédias entre outros, ao alcance de fãs e estudiosos. Futuramente pretendo trazer uma matéria com algumas dicas de leitura de livros didáticos imprescindíveis sobre este tema já lançados em aqui em nosso país. Tais livros serão excelentes fontes de informação à todos aqueles que queiram entender um pouco mais acerca deste maravilhoso universos ficcional que espelha, às vezes até demais, nossa realidade.

Por dentro do Volume 02

É isso aí amigos... Um grande abraço à todos.

domingo, 16 de abril de 2017

Qual o Problema da Marvel: Diversidade ou Descaracterização?


Recentemente vimos acontecer uma grande reunião entre lojistas, distribuidoras e os executivos da Marvel. Algo que havia acontecido apenas no passado em um período de maior fragilidade da Editora e do Mercado de Quadrinhos nos EUA. O motivo da atual reunião? A redução sustentada das vendas em relação à sua grande rival DC Comics, que vem emplacando uma acertada estratégia de retorno às origens e DNAs de seu personagens mais emblemáticos. A reunião na Marvel tomou as manchetes porque um dos motivos debatidos para as baixas vendas teria sido a tentativa da editora em alterar seus principais personagens para versões diferentes, caracterizando-os a partir de indivíduos de outras etnias e gêneros, com personalidades muito diversas daquelas de suas contrapartes originais. Mas seria apenas este o motivo das baixas vendas? Na verdade a questão me parece não tão complicada de ser analisada ou resolvida...


Tirando uma parte (que acho que seja pequena) dos fãs de quadrinhos mais alinhados com o discurso repressor e segregacionista, eu diria que a maciça maioria dos Nerds e fãs de HQs sempre conviveu e aceitou extremamente bem a inclusão de etnias, gêneros e opções sexuais diferentes em suas fileiras. E isto sempre aconteceu por 01 único motivo: nós Nerds também sempre fomos segregados e sofremos do mesmo mal que estas populações acima citadas sofreram. Entendemos o sentimento ruim que advém da segregação e da chacota simplesmente porque já vivemos muito disto. Claro que a experiência de bullying que qualquer Nerd sofreu não se compara a odiosa segregação que fazem com as minorias étnicas ou de opções sexuais diferentes, que deixa marcas terríveis para o resto da vida. Não vejo que o problema seja a adoção de representantes de diversos segmentos sociais e étnicos como o precipitador das baixas vendas. Em minha opinião o problema é outro, mas passa sim pela "mal" feita inclusão destas minorias em seu Universo ficcional nos últimos anos. A Marvel sempre esteve à frente ao incluir personagens representantes de minorias, no entanto sempre fez isso muito bem no passado. Podemos até citar alguns destes exemplos: Shang-Chi, Luke Cage, Tigre Branco, Pantera Negra. Fóton (ou Capitã Marvel afro-descendente), Estrela Polar e muitos outros... Mas porque agora essa expertise inclusiva não está mais sendo efetiva? Simplesmente porque, em minha opinião, vem sendo feita às custas da descaracterização de personagens já bem estabelecidos e queridos dos fãs.


Embora algumas destas caracterizações até tenham alcançado sucesso de crítica atualmente, caso da Thor (Jane Foster), do Capitão América (Sam Wilson) e do Homem-Aranha (Miles Morales), o fato é que grande parte dos leitores ainda são de uma geração que cresceu lendo histórias em que Thor Odinson, Steve Rogers e Peter Parker são as respectivas identidades do heróis acima. Personagens com histórias de vida longas, cheias de brilho e tragédias. Romper com isso é impor um luto ao leitor. Acho que a Marvel precisa continuar sendo vanguardista em abrir seu Universo para personagens de outras etnias, preferências sexuais e gêneros, mas que sejam personagens novos, com sua luz própria, com sua trajetória própria. A DC Comics também cometeu erro semelhante há alguns anos ao transformar o Lanterna Verde Alan Scott em homossexual. Um herói que tinha mitologia própria, era casado e tinha filhos que se tornaram heróis também. Opções sexuais diferentes podem e devem estar presentes no Mundo dos Quadrinhos simplesmente porque ele é um espelho de nosso Mundo Real, só que isto não pode ser feito às custas da desfiguração de um outro personagem já estabelecido, pois isto agride o leitor que lhe acompanhou pela vida inteira. Aliás, isto pode até desfavorecer a causa inclusiva!!


Mas há mais coisas que explicam as baixas vendas na Marvel. Desde 2006 quando foi lançada a super bem sucedida Mega-Saga Guerra Civil, a Marvel não parou mais de lançar os tais mega-eventos. Arcos que simplesmente envolvem quase todos os heróis da Editora em desafios gigantescos. A fórmula é boa, porém ao ser levada à exaustão nestes últimos 11 anos impossibilitou o desenvolvimento dos personagens em suas vidas e carreiras pessoais. Excetuando o Demolidor de Mark Waid, não tivemos mais arcos que examinassem de forma lenta, progressiva e íntima a vida pessoal, heroica e dramática deste ou daquele herói. Tudo ficou grandioso demais e o pequeno, o cotidiano deixou de ser trabalhado. Isto explica, por exemplo o sucesso de Sagas como as do Gavião Arqueiro atualmente, que focam o homem e seu cotidiano por trás da máscara. Ou mesmo a nova Miss Marvel Kamala Khan, que faz sucesso muito mais pelas suas dificuldades de adolescente do que pelos grandes males que combate. Resumindo: A Marvel bebeu demais da fonte das Mega-Mega-Sagas, e sua ressaca começa a ser vivida agora.


Não à toa que as maiores obras-primas dos quadrinhos são aquelas que se afundaram dentro do universo pessoal do personagem e daqueles que os cercam (Batman: Ano Um; Demolidor: A Queda de Murdock; Batman: O Cavaleiro das Trevas; Marvels). Temos que nos lembrar que a ficção é, de certa forma, "escapismo", porém para funcionar precisa estar ancorada na realidade e em problemas reais que cada um de nós conhece. Esta foi a fórmula de sucesso de sagas que aparentemente tinham tudo para naufragarem na desconexão com a realidade. Posso citar como exemplo disto a Série Clássica Star Trek, que só alcançou o sucesso que alcançou porque trazia embates e questões que faziam parte do cotidiano racial e social das pessoas. Tudo recheado de uma boa aventura e escapismo ficcional. Todas as vezes que a Marvel se fixou em apenas um expediente editorial (como é o caso de sua fixação atual por Mega-Sagas) ela afundou. Vimos isto acontecer no passado (anos 90) com o tema "Militância Mutante", que foi sugado até o "osso" e nos deixou à todos com uma ressaca e uma mitologia que de tão complexa passou a ser incompreensível e totalmente dissociada da vida comum.


A Marvel precisa rever seus objetivos quanto à forma de abordar seus personagens clássicos e seus expedientes editoriais. O Portal OMELETE recentemente em um vídeo no Youtube comentou, por meio de sua editora Natália Bridi, que o simples fato de converterem um herói clássico em uma outra versão etnicamente ou sexualmente diferente já é um tipo de discriminação porque parece quererem sanar o problema do preconceito tratando estas pessoas de forma diferente, ou seja, oferecendo-lhes um cargo de destaque, sendo que poderiam muito bem desenvolverem suas carreiras de forma como todo super-herói fez no passado, ou seja, de forma lenta e progressiva. Embora concorde com a Natália, achei apenas um pouco incoerente dizerem no final do vídeo que o problema da Marvel não é a "diversidade". Na verdade, penso que parte do problema é sim a "diversidade" feita da maneira atual, pois ao ser implementada desta forma forçada, descaracterizadora e que agride o fã de determinado herói, acaba não ajudando muito a necessária bandeira da "inclusão". Temos que evoluir para uma cultura de tolerância entre pessoas, mesmo dentro dos quadrinhos, mas não às custas da desconstrução do passado.

Valeu amigos!

domingo, 2 de abril de 2017

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Doce, aparentemente frágil, linda, mas extremamente poderosa, a Feiticeira Escarlate é talvez uma das personagens mais poderosas do Universo Marvel justamente por ostentar um poder incomum e muito interessante: alterar as probabilidades (!!). Suas esferas místicas conseguem o impossível, gerar campos de incertezas fazendo com que qualquer situação conspire para o improvável acontecer. Tão incomum quanto seu poder, no entanto é também sua vida cheia de surpresas, traumas, decepções, "insanidade", amor, tragédia e busca por algo aparentemente simples, mas inatingível para ela... Um LAR. Nesta matéria andaremos pelos corredores da vida de Wanda Maximoff e entenderemos porque ela "foi" ou ainda "é" uma das mutantes mais odiadas pelos seus parceiros mutantes.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Wanda Maximoff aparece na Coleção de Miniaturas Marvel em seu traje clássico. Como deve ser, já que o nome da coleção é "The Classic Marvel Figurine Collection". O que infelizmente não aconteceu com determinados personagens (Ex.: Homem de Ferro, Nova, Namor, Ciclope entre outros) que acabaram por serem retratados com um visual mais moderno. Aqui, a Vingadora aparece com sua reconhecida tiara em forma de "M", uma alusão ao seu passado intrinsecamente ligado à Magneto. Em outras matérias aqui do Blog eu mencionei o quanto faltam alguns acabamentos nas peças da Coleção Marvel em relação à sua contraparte da DC. Apesar disso a peça da Feiticeira Escarlate agrada bastante, apesar da necessidade de alguns ajustes nas delimitações da pintura.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Para mim alguns pontos funcionam muito bem nesta peça: 1º) A modelagem da capa que coloca a personagem em um contexto de ação, sob a influência de um forte vento lateral, que contextualiza bem seus poderes. A modelagem de sua capa está ótima, e realmente nos passa a sensação de um tecido mais espesso em movimento, agitado pelo vento; 2º) O penteado de Wanda a situa em sua versão clássica, coerente com a proposta da coleção; 3º) O maiô vermelho clássico, sobre o qual muitos fãs (inclusive eu) viajaram em suas mentes; 4º) A tiara em forma de "M" que já mencionei acima e, por fim, 5º) Um detalhe simples, que talvez tenha passado despercebido por muitos (inclusive eu, até que fotografei de perto a peça), a diferença de cor entre a pele do rosto em relação aos braços e pernas desnudos. Este detalhe indica o uso de uma sobre-pele pela heroína, algo muito coerente para quem se envolve em batalhas corporais e se exporia, caso ficasse com sua pele totalmente desnuda nas regiões não cobertas pelo maiô. Vale a pena ainda ressaltarmos a posição das mãos de Wanda, como que se invocasse seu poder.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Trazer a trajetória de Wanda Maximoff em apenas uma matéria seria algo quase impossível, por isso tentarei aqui me ater a eventos importantes e que realmente influenciaram diretamente a mitologia da personagem. A Feiticeira Escarlate foi criada por Stan Lee e Jack Kirby e apareceu pela primeira vez em X-Men (Vol. 1) Nº 04 de Março de 1964. A origem da personagem demorou décadas para ser efetivamente desvendada. Via de regra Wanda e seu irmão gêmeo Pietro (o herói velocista Mercúrio), seriam filhos de Magneto (Eric Lehnsherr) com uma cigana chamada Magda. Wanda e Pietro cresceram praticamente órfãos e teriam sido mortos ainda jovens por uma turba de aldeões enraivecidos nas montanhas da Romênia se não fosse pela intervenção de Magneto, que os salvaria e os recrutaria como soldados em sua Irmandade de Mutantes, um equipe criada para superar a humanidade e governar o Mundo ao lado da raça mutante. Logo a delicada Wanda e o rebelde Pietro perceberiam que a Irmandade era mais uma equipe de soldados do que uma família, e assim seus caminhos se afastariam da equipe para se aproximarem de outra, Os Vingadores. Wanda e Pietro passariam a compor a 2ª formação dos Vingadores liderada pelo Capitão América (o que aconteceu em The Avengers Nº 16 de Maio de 1965).

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Por esta época Wanda e Pietro se deparariam com dois homens diferentes declarando serem seus pais, um era o herói chamado Ciclone da Era de Ouro (Bob Frrank) e o outro, o cigano Django Maximoff. Demoraria muito para toda esta história ser desvendada, mas a verdade era a seguinte... Magda realmente era a mãe dos gêmeos, porém quando estava para dar a luz fugiu de seu marido (Magneto), que tinha sonhos megalomaníacos de dominar o Mundo. Magda buscou refúgio no Monte Wundagore (base de operações do Alto Evolucionário), e lá pediu proteção e ajuda para parir seus filhos. Infelizmente Magda morreria no parto e o Alto Evolucionário trocaria o filho natimorto de Bob Frank (Ciclone) e de sua esposa Madeline Joyce (a também Heroína da Era de Ouro Miss América) pelos gêmeos. Bob e Madeline, haviam chegado ao Monte Wundagore logo após o nascimento de Wanda e Pietro, e Madeline teve seu filho já morto, também morrendo logo em seguida de complicações pós-parto. Bob Frank renegou os gêmeos (acreditando serem seus filhos verdadeiros e responsáveis pela morte de sua esposa). Por isso, o Alto Evolucionário confiou os bebês à Django Maximoff que os criaria sem muito afeto em um Campo de Ciganos na Romênia. Por isso os dois homens (Bob e Django) reclamavam a paternidade, embora Magneto realmente fosse o verdadeiro pai.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Wanda permaneceu nos Vingadores por muito tempo, e foi na equipe que protagonizou uma história de amor envolvendo o sintozóide Visão. Deste relacionamento nasceram (inacreditavelmente) dois garotos. Esta impossibilidade (a concepção de duas crianças a partir do relacionamento de uma humana com um andróide), no entanto seria explicada mais tarde. Wanda e Visão tentariam viver felizes, porém seriam constantemente tragados pelo ódio de pessoas e vilões ao seu redor. Wanda teria que lidar até mesmo com uma possessão maligna sobre sua mente e corpo. O demônio Chthon tentaria domina-la para utilizar-se de seu incrível poder. Apesar de tudo, o que realmente fez com que Wanda desabasse foi a descoberta que seus filhos eram, na verdade, uma criação inconsciente sua. Seu subconsciente em associação à sua grande vontade de ser uma simples mãe ao lado de Visão havia manipulado a realidade trazendo à luz seu sonho. Nesta mesma época sucedeu-se a destruição de seu marido (Visão) pelo governo americano que, temendo a existência de um androide de tamanho poder, ordenou seu desmonte. O Visão até seria remontado posteriormente, porém seus sentimentos por Wanda haviam desaparecido totalmente em sua nova programação.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

Frente a tudo isso, a Feiticeira Escarlate teve um colapso emocional, liberando seu poder de distorcer a realidade. Neste processo ela destrói a Mansão dos Vingadores, assassina os heróis Gavião Arqueiro e Valente de Copas, e instiga mentalmente a Mulher-Hulk à destroçar o novo Visão, que nada tinha a ver com seu antigo marido. Este foi o pior e mais sombrio dia na história dos Vingadores. A consequência destes eventos foi uma reunião entre X-Men e Vingadores para decidirem qual seria a solução para tamanho poder em alguém tão instável. A reunião resultou na cogitação de matarem Wanda, o que motivou seu irmão Pietro a procura-la para alerta-la e sugerir-lhe consertar as coisas. Wanda então cria um bolsão de realidade onde todas as criaturas vivas de nosso planeta passam a viver a realidade idealizada por ela, o que ficou conhecido como Dinastia M. Este arco culminou com o retorno à nossa realidade e Wanda culpando toda raça mutante pelos infortúnios a que fora submetida. Assim ela diz a célebre frase: No more Mutants (Chega de Mutantes), o que faz com que quase todos os mutantes da Terra tenham seu gene mutante desativado. Wanda então desaparece nas montanhas da Europa e passa a viver desmemoriada em aldeias Europeias.

Miniatura Marvel Nº 55 - Feiticeira Escarlate

A Feiticeira Escarlate só é redescoberta durante os eventos da saga A Cruzada das Crianças, em que tem sua memória devolvida e tenta retomar sua vida junto àqueles que sempre entendeu como sua família, Os Vingadores, tendo, no entanto sob sua costas o ódio de toda uma raça, os Mutantes. Apenas recentemente, no arco Os Gêmeos do Apocalipse (Nova Marvel) é que Wanda inicia um longo caminho em direção ao perdão dos mutantes.

A Feiticeira Escarlate é uma das heroínas que galgou o respeito e o afeto dos fãs ao longo dos anos merecidamente. Sua trajetória foi construída com sangue, dor e amor. Sua trajetória é a de alguém que sempre foi tragada pelos acontecimentos à sua volta e sempre desejou apenas viver uma vida simples ao lado daqueles que ama.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...