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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O Atacama II

Dono da umidade mais baixa do planeta, o Deserto do Atacama supreende pelas suas logoas de sal. Esta abaixo é a "Laguna Tebenquiche". Hora crescendo, hora recuando ao bel prazer das águas de degelo da Cordilheira dos Andes (a poucos quilômetros de distância) ela vive assim sua vida. Expandindo-se e recuando-se em ciclos... Essa é sua respiração.

Laguna Tebenquiche - Deserto do Atacama

Por do Sol na "Laguna Tebenquiche" - Deserto do Atacama

Assistindo à tudo que se passa no deserto, e grandes responsáveis pelo seu aparecimento, estão vários vulcões que fazem parte da Cordilheira dos Andes. Dentre eles vemos o belo e gigantesco "Licancabur". Um dos vulcões que atualmente encontra-se inativo, porém nem todos estão assim, já que esta é uma das regiões mais ativas geológicamente do planeta.


O Licancabur

Alguns rios subterrâneos de água doce existem no Atacama, o que permite o aparecimento de povoados, dentre eles "São Pedro do Atacama" onde me encontro. A cratera na foto abaixo é um ponto refrescante de água fria e doce no meio da paisagem árida. Ao fundo da foto a Cordilheira nos observa (curiosa) o que essas pequenas formigas (nós) estamos fazendo ali.

Cratera "Los Ojos del Salar" (Os Olhos do Salar)

Viajando na direção da Cordilheira dos Andes procuramos o grande "Salar de Tara"., uma grande formação desértica no meio dos vulcões da cordilheira. No caminho encontramos a pequena lagoa da foto abaixo, refletindo caprichosamente a Cordilheira.

Caminho para o "Salar de Tara"

Nesse mesmo caminho passamos pertinho da base do "Licancabur". Paramos para saudar essa sobrevivente abaixo. Uma pequena planta que cresce no deserto e pode ficar até 10 anos sem água. Os animais da região evitam comê-la quando há outros tipos de vegetação por perto, pois sabem que esses pequenos arbustos são reservas de alimento para longos períodos de seca. Na segunda foto  abaixo podemos ver novamente o "Licancabur". Incrível... Ele gosta de aparecer em todas as fotos!!

Vegetação que guarda alimento para os animais (esquecí seu nome) - Capaz de ficar sem água por 10 anos

Novamente a vegetação amiga do deserto

Por fim o grande "Salar de Tara" (abaixo). Areia vulcânica com formações rochosas esculpidas pelo vento. Fiquei com muita dor de cabeça lá e falta de ar para caminhar. Estava à 4.800 metros de altura. A altitude é verdadeiramente implacável com nossa fisiologia

Salar de Tara

Estruturas no Salar de Tara

Estruturas no Salar de Tara

4 comentários:

  1. Marcelo querido !
    Que aventura heim?
    E a Lícia esta empolgada?
    As fotos são fantásticas e a forma com que descrevestes a viagem, senti-me aí com vocês.
    Abraços! Fiquem com Deus.
    Amo vocês!!!

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  2. Ma e Li, que experiência fantástica!!! Estou adorando compartilhar deste diário aprendendo mais sobre as maravilhas desta Terra. Aproveitem ao máximo a viagem, registrem tudo, pois essas imagens e momentos ficarão guardados para sempre em suas memórias. Obrigada por dividir conosco. Bjs Mi

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  3. Meu irmão e amigo.... Que o futuro nos reserve uma jornada desta juntos!... Amazing pictures e comments!!!!

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  4. Passei para conhecer o seu blog,
    boa sexta feira.

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